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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (25) a demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, após uma breve reunião no Palácio do Planalto. Nísia será substituída por Alexandre Padilha, que deixa a Secretaria de Relações Institucionais, marcando o início de uma reforma ministerial no governo. As informações são dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo.
A decisão de Lula teria acontecido após uma conversa com Nísia, e ele teria comunicado a mudança a interlocutores durante a tarde. Padilha já havia chefiado o Ministério da Saúde no governo Dilma Rousseff.
Antes de sua demissão, Nísia participou de uma cerimônia ao lado de Lula, onde anunciaram um acordo para a produção de 60 milhões de doses anuais da vacina contra a dengue pelo Instituto Butantan.
Apesar de sua atuação técnica, Nísia enfrentou críticas por sua gestão, especialmente em relação à falta de uma marca forte na saúde pública, o que gerou insatisfação entre membros do Congresso e do próprio presidente.
A mudança ocorre em um momento de baixa popularidade para o governo federal, e há uma percepção no Palácio do Planalto de que a pasta da Saúde pode implementar políticas públicas de maior visibilidade.
A distribuição de ministérios para partidos de centro e centro-direita, como PSD e MDB, é uma estratégia para aumentar a popularidade do governo e preparar o terreno para uma possível campanha à reeleição em 2026.
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A nova configuração ministerial também deve incluir conversas com líderes do Congresso, visando uma colaboração mais estreita entre o Executivo e o Legislativo.
