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Senador dos EUA se reúne com Alckmin e diz que Trump “mandou abraço”

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) recebeu nesta sexta-feira (14) o senador americano Steve Daines, do partido Republicano, no Palácio do Planalto. O encontro ocorre em meio a imposição de tarifas recíprocas pelos EUA aos seus parceiros comerciais, que podem atingir o etanol brasileiro.

Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou a taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio nos EUA. Após a reunião, Alckmin disse que Trump “mandou um abraço”.

“Foi uma recepção muito afetiva, calorosa, [ele] elogiou muito o pão de queijo, o café brasileiro, destacou o abraço que ele trouxe, um abraço do presidente Trump, do vice-presidente [J.D.] Vance, do secretário [de Estado] Marco Rubio, e foi muito boa a conversa, foi muito positiva”, afirmou o vice-presidente a jornalistas, que também é o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Alckmin afirmou que a esposa de Daines também participou da reunião. O senador, eleito pelo estado americano de Montana, disse ter conversado com o vice-presidente sobre os “200 anos de cooperação e amizade entre os Estados Unidos e o Brasil”. Os dois foram questionados sobre a taxação de Trump, mas não responderam.

“Temos muitos valores em comum. Nós compartilhamos muitas crenças sobre liberdade e autodeterminação. Somos gratos pela amizade que o Brasil tem com os EUA. Queremos continuar a fortalecer esse relacionamento. O Brasil é uma das 10 economias do mundo, é muito impressionante, um país lindo. Minha esposa e eu estamos honrados de estar aqui”, disse Daines em pronunciamento antes de deixar o Planalto.

Alckmin defendeu cautela sobre “tarifaço”

Nesta quinta (13), o vice-presidente defendeu a cautela sobre possíveis medidas em respostas aos EUA, destacando que o Brasil não é um problema comercial para o governo americano.

“Nós não somos problema comercial e quando analisamos os 10 produtos que mais exportamos para os Estados Unidos, quatro são alíquota zero”, ponderou. Alckmin reforçou a necessidade de manter o diálogo diante do “tarifaço” de Trump.

Na mesma linha, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil não precisa temer as decisões de Trump. O chefe da equipe econômica afirmou que o Mdic, comandado por Alckmin, está preparando um relatório sobre o impacto das tarifas no país.

O tom de Alckmin e Haddad é diferente do adotado pelo presidente Lula (PT), que defende a reciprocidade entre os países. “Não tem dúvida, haverá reciprocidade do Brasil em qualquer atitude que tiver contra o Brasil”, disse Lula nesta sexta (14) em entrevista à rádio Clube, em Belém (PA).

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