DO REPÓRTER MT
A crise que tomou conta do Judiciário Mato-Grossense ganhou um novo capítulo. Desta vez, o presidente do Tribunal de Justiça, José Zuquim, teve que mexer em alguns cargos da Corte.
Para voltar às boas com os colegas desembargadores, o presidente teve que retirar a filha, apontada como mentora de suas decisões, do seu gabinete. Ela é servidora de carreira e seguirá para a Escola Superior de Magistratura.
Outra mudança é a extinção do cargo de diretor-geral, atualmente ocupado por Flávio Pinto. Os colegas também pediram a saída do juiz-auxiliar da presidência, Emerson Cajango.
Lembrando que na última semana os desembargadores boicotaram as sessões do Tribunal Pleno e do Órgão Especial, em protesto à gestão de Zuquim.
O presidente teria feito um acordo de não tomar decisões que comprometessem o financeiro do Tribunal, mas acabou descumprindo o combinado. Um exemplo disso foi a inciativa de pagar as possíveis perdas salarias de servidores, ativos ou aposentados, referente ao Adicional por Tempo de Serviço (ATS).
O pagamento do benefício seria feito a pelo menos 2,4 mil servidores e geraria uma despesa aproximada de R$ 3 bilhões aos cofres do TJ, comprometendo assim as próximas gestões.
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