O chanceler da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, Yván Gil, refutou um pacote de ajuda humanitária que a União Europeia (UE) enviará para o país e outras nações caribenhas, chamando-o de “corrupção disfarçada de solidariedade”.
Em um comunicado oficial divulgado mais cedo nesta segunda-feira (3), a UE anunciou que destinará 21,5 milhões de euros em ajuda humanitária “em resposta ao agravamento da crise humanitária na Venezuela e no Haiti e à recuperação do Caribe da devastação causada pelo furacão Melissa”.
“Esses fundos permitirão que os países parceiros forneçam assistência essencial, como alimentos, cuidados médicos, proteção e ajuda emergencial, àqueles que mais precisam”, explicou a UE, que concedeu à Venezuela (14,5 milhões de euros) a maior parte dos fundos.
Em um post no Telegram, Gil disse que “nem um único euro desses fundos chega ao nosso povo” e que “a União Europeia não desenvolve nem registra nenhum projeto humanitário na Venezuela”.
“Todo esse dinheiro acaba nos bolsos de intermediários e das supostas ONGs que transformaram o financiamento internacional em um negócio”, acusou o chanceler.
“Como ministro das Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela, posso afirmar claramente: esses 14,5 milhões de euros não chegarão à Venezuela. Serão, como os 149 milhões anteriores, mais uma operação de corrupção disfarçada de solidariedade”, afirmou Gil. Bruxelas ainda não se pronunciou sobre as acusações do ministro chavista.
MT City News MT City News é o seu portal de notícias do Mato Grosso, trazendo informações atualizadas sobre política, economia, agronegócio, cultura e tudo o que acontece no estado. Com uma abordagem dinâmica e imparcial, buscamos levar a você as notícias mais relevantes com credibilidade e agilidade.