sexta-feira , 10 outubro 2025
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Venezuela ativa plano militar em resposta aos EUA: “Resistir, pelo tempo que for necessário”

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quarta-feira (8) que ativou o Plano Independência 200, anunciado há um mês e que é uma resposta à operação que os Estados Unidos vêm realizando no Mar do Caribe, perto da costa do país sul-americano.

“A partir da meia-noite [local, 1h de Brasília], teve início o exercício Independência 200, com a ativação integral de todos os planos de defesa, resistência e ofensiva permanente na Zona de Defesa Integral de La Guaira e na Zona de Defesa Integral de Carabobo simultaneamente”, afirmou Maduro, em um vídeo publicado no Telegram.

“Há 27 tarefas a serem cumpridas para garantir e proteger integralmente as Zonas de Defesa Integral de La Guaira e Carabobo”, disse Maduro.

O ditador classificou o plano como uma mobilização da “máquina militar e popular” e um “poderoso movimento nacional pela defesa” da Venezuela.

Segundo informações do site Efecto Cocuyo, o ministro do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, realizou um evento de lançamento do plano em La Guaira com o governador José Alejandro Terán.

“Agora, com o cerco que o imperialismo americano tentou contra o nosso país, toda a Venezuela está se mobilizando, de forma organizada”, disse o número 2 do chavismo.

Cabello afirmou que serão realizadas “verificações” e “atividades” visando cumprir “objetivos muito claros” em instituições, organizações e serviços públicos, como aeroportos e portos.

O ministro acrescentou que a meta é agir “em todas as frentes para resistir, pelo tempo que for necessário, aos ataques que querem fazer contra o país”.

No lançamento do plano, no início de setembro, Maduro havia relatado que o Independência 200 teria a participação da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) e dos Corpos Combatentes da Milícia Nacional Bolivariana em 284 frentes de batalha, a fim de garantir, segundo ele, “a independência e a paz” do país.

Os Estados Unidos iniciaram, no final de agosto, uma operação no Mar do Caribe contra cartéis do narcotráfico (que já resultou no bombardeio de cinco embarcações com drogas perto do litoral da Venezuela), ação que o chavismo considera uma “desculpa” para uma intervenção militar no país.

Em resposta, o regime de Maduro vem realizando operações e mobilizações militares e aumentando a retórica belicista.

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