quarta-feira , 3 setembro 2025
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Ucrânia diz que Rússia está por trás do assassinato de ex-presidente do Parlamento

Autoridades da Ucrânia afirmaram nesta segunda-feira (1º) que a Rússia estaria ligada ao assassinato de Andriy Parubiy, ex-presidente do Parlamento e figura central da Revolução da Euromaidan.

O político, de 53 anos, foi morto a tiros no sábado (30), em plena luz do dia, em Kiev, quando um atirador disfarçado de entregador disparou oito vezes contra ele. A polícia prendeu um suspeito, de 52 anos e residente em Lviv, 36 horas após o crime.

O chefe da Polícia Nacional da Ucrânia, Ivan Vyhivskyi, disse em comunicado que “sabemos que este crime não é acidental. Há um rastro russo nele”. Momentos após o ataque no sábado, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou que o assassino tinha agido de forma planejada.

“Estava bem preparado e organizado”, disse Zelensky.

Parubiy teve atuação de destaque na política ucraniana nas últimas duas décadas. Foi um dos líderes da Revolução Laranja em 2004 e, entre 2016 e 2019, ocupou o cargo de presidente do Parlamento. Ele também serviu como secretário do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia e, em 2013-2014, liderou as unidades de autodefesa que enfrentaram forças policiais durante os protestos da Euromaidan, que resultaram na queda do então presidente pró-Rússia Viktor Yanukovych, hoje exilado em Moscou.

Nos últimos meses, além de ser alvo da invasão militar do Kremlin, a Ucrânia vive uma onda de assassinatos contra figuras políticas e ativistas contrários ao regime de Vladimir Putin. Antes de Parubiy, a ex-deputada Iryna Farion foi morta em Lviv e o ativista Demian Hanul, em Odesa.

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