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O presidente dos EUA, Donald Trump, renovou suas críticas aos democratas do Congresso nesta terça-feira (30) em meio a uma possível paralisação administrativa do governo, conhecida como Shutdown.
O prazo para os congressistas chegarem a um acordo é meia-noite desta quarta-feira (1º), daqui a poucas horas.
“Eles [democratas] estão colocando obstáculos [num acordo], nós não estamos”, declarou o mandatário, que fez ameaças de cortes em programas apoiados pelos opositores políticos.
“Podemos fazer coisas durante a paralisação que são ruins e irreversíveis para eles”, disse Trump, sugerindo diferentes reduções nos programas federais apoiados pelos democratas.
O presidente listou desde demissões de “um grande número de pessoas” até cortes de “coisas que eles gostam, programas que eles gostam”.
Na segunda, Trump se reuniu com líderes do Partido Democrata no Congresso, mas as conversas não renderam avanços num acordo.
“Temos grandes diferenças em matéria de saúde e em sua capacidade de reverter qualquer orçamento que acertamos por meio de rescisões e embargos”, declarou à imprensa o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, ao sair do Salão Oval da Casa Branca após a reunião com o presidente.
O vice-presidente americano, J.D. Vance, declarou após a reunião que os democratas não parecem que vão fazer a coisa certa. “Acho que estamos caminhando para uma paralisação, porque os democratas não farão a coisa certa”.
Os democratas do Congresso exigem a prorrogação dos subsídios da lei de saúde acessível (Obamacare), que expiram no final do ano, assim como a reversão dos cortes no programa Medicaid, resultantes da grande lei de cortes orçamentários e fiscais aprovada em julho.
Os republicanos, por sua vez, afirmam que aceitarão negociar ambos os pontos apenas se os democratas apoiarem um orçamento provisório em uma votação que ocorrerá durante esta terça-feira no Senado e que manterá o governo em funcionamento até novembro.
