sábado , 11 outubro 2025
💵 DÓLAR: Carregando... | 💶 EURO: Carregando... | 💷 LIBRA: Carregando...

Trump corta fundos da UCLA após denúncias de antissemitismo

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cortou centenas de subsídios da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), em meio a denúncias de antissemitismo contra a instituição por permitir protestos a favor da Palestina.

O reitor da UCLA, Julio Frenk, afirmou em carta que a universidade recebeu uma notificação do governo americano sobre a “suspensão de certos fundos de pesquisa” concedidos pela Fundação Nacional de Ciência (NSF), pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) e por outras agências.

“As notícias que recebemos são profundamente decepcionantes. Com esta decisão, centenas de subsídios poderiam ser perdidos, o que afetaria negativamente as vidas e o trabalho que transforma vidas de pesquisadores da UCLA, professores e funcionários”, declarou Frenk, que é mexicano e o primeiro latino a comandar a universidade.

Embora o reitor não tenha especificado o valor, o jornal Los Angeles Times estima que os cortes somariam US$ 200 milhões.

O bloqueio dos fundos acontece dias depois da revelação de um acordo pelo qual a UCLA deverá pagar mais de US$ 6 milhões para resolver um processo movido por três estudantes judeus e um professor da instituição por permitir um protesto a favor da Palestina.

A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, avisou na terça-feira que o Departamento de Justiça (DOJ) “forçará a UCLA a pagar um alto preço por colocar os judeus americanos em risco”, ao assegurar que “há evidências preocupantes sobre antissemitismo sistemático” na universidade.

Frenk, que é judeu, confirmou que o governo alega “antissemitismo e preconceito como as razões” para o corte de fundos, mas argumentou que “este castigo de retirar fundos de pesquisa que salva vidas não faz nada para combater a suposta discriminação”.

“Compartilhamos o objetivo de erradicar o antissemitismo em nossa sociedade”, afirmou.

A UCLA é o mais recente caso das ações do governo Trump visando universidades, sob o argumento de combate ao antissemitismo, devido aos protestos e acampamentos contra Israel em 2024.

As universidades de Columbia e Brown anunciaram acordos nas últimas duas semanas, nos quais a primeira aceitou pagar US$ 200 milhões e a segunda, US$ 50 milhões para resolver os conflitos, enquanto Harvard ainda negocia uma solução.

fonte

Verifique também

Oposição pressiona por convocação de Frei Chico na CPMI do INSS após denúncia de fraude

Parlamentares de oposição intensificaram a pressão dentro da CPMI do INSS para convocar José Ferreira …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *