O governo dos EUA removeu a sobretaxa de 40%, a “Tarifa Moraes”, de 249 produtos agrícolas do Brasil, como café e carnes. Anunciada na última quinta-feira (20), a medida alivia o agro, mas mantém a tarifa para bens industriais, como calçados, e outros itens, como mel e café solúvel.
O que é a “Tarifa Moraes”?
É uma sobretaxa de 40% criada pelos EUA sobre produtos brasileiros. O apelido “Tarifa Moraes” surgiu porque a justificativa americana citou ações do Supremo Tribunal Federal (STF), sob a liderança do ministro Alexandre de Moraes, como uma “ameaça à segurança nacional”. Entre as ações citadas estavam prisões por opiniões, multas a redes sociais e interferência eleitoral.
Quais produtos foram beneficiados com o alívio?
Foram 249 produtos agrícolas. Os principais beneficiados foram café, carnes bovinas, frutas, óleos essenciais, cacau, açaí e madeira. Muitos desses produtos, que chegaram a ter uma taxação total de 50%, voltam a ter tarifa zero para entrar no mercado americano. A medida devolve a competitividade ao agronegócio brasileiro e melhora as margens de lucro dos exportadores.
E quais produtos continuam pagando a taxa?
A “Tarifa Moraes” continua valendo para produtos industrializados importantes, como máquinas, equipamentos e calçados. Itens do agronegócio, como café solúvel, pescados e mel, também seguem na lista. A manutenção da taxa preocupa setores como a indústria de máquinas, que já via queda nas vendas para os EUA, e o de calçados, que afeta a economia de estados produtores.
Por que os EUA mudaram de ideia sobre parte dos produtos?
A decisão reflete pressões internas. Os EUA enfrentam uma alta de 3,1% na inflação de alimentos, e a remoção das tarifas sobre esses produtos ajuda a estabilizar os preços para o consumidor e garantir a oferta. Politicamente, a medida também busca aliviar o custo de vida da população em um momento de perda de popularidade do presidente e atende a importadores e varejistas americanos.
Quais são os próximos passos para o Brasil?
O setor produtivo vê a medida com otimismo, mas o foco agora se volta para a indústria. Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) reforçam a urgência de negociar a isenção também para bens industrializados, como máquinas e equipamentos, que ainda sofrem com a sobretaxa. O objetivo é normalizar todo o comércio bilateral.
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