sexta-feira , 11 julho 2025
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Tarcísio pede a encarregado da Embaixada dos EUA para rever taxação de Trump

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), de São Paulo, pediu ao encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, para que seja revista a taxação de 50% imposta pelo presidente Donald Trump aos produtos brasileiros.

O pedido foi feito durante um encontro de Tarcísio com Escobar nesta sexta (11) no escritório de representação do governo de São Paulo em Brasília, onde o governador cumpre agenda. Na véspera, ele já havia informado que estava em conversações com a Embaixada desde o anúncio de Trump.

“Conversamos sobre as consequências da tarifa para a indústria e agro brasileiro e também o reflexo disso para as empresas americanas. Vamos abrir diálogo com as empresas paulistas, lastreado em dados e argumentos consolidados, para buscar soluções efetivas. É preciso negociar”, disse Tarcísio.

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Assim como na declaração dada na quinta (10), Tarcísio de Freitas reafirmou que a responsabilidade pelo tarifaço de Trump é o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Narrativas não resolverão o problema. A responsabilidade é de quem governa”, completou.

Tarcísio diz que Lula coloca a ideologia acima da economia, prestigiando ditaduras e defendendo a censura e vez de negociar. O petista vem batendo de frente com Trump já desde antes do tarifaço imposto ao Brasil, criticando o que diz ser a implosão do multilateralismo do mundo com o uso de sobretaxas para forçar negociações unilaterais.

Lula reforçou as críticas chamando o tarifaço de “desaforo” e confirmou que utilizará a Lei da Reciprocidade a partir do dia 1º de agosto se nenhuma solução for encontrada para suspender a medida.

“O que eu acho um desaforo muito grande, não dá para aceitar. É um cidadão, presidente de um país importante como os Estados Unidos, conversar uma carta para mim, mandada pelo um site, avocando o fim da caça às bruxas a um ex-presidente que tentou dar um golpe nesse país”, disparou Lula.

Entre os argumentos utilizados por Trump para sobretaxar as importações brasileiras está o que seria uma perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Para Trump, o Brasil promove uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente, descrevendo a situação como “uma vergonha” e exigindo que o processo judicial contra o ex-presidente seja encerrado.

O norte-americano também justificou a imposição das tarifas alegando prejuízos econômicos e denunciando supostas “ordens secretas e ilegais” contra plataformas de mídia nos Estados Unidos que, diz, violariam a liberdade de expressão.

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