Tarcísio lidera corrida pelo governo de São Paulo em 2026

Uma nova sondagem do instituto Paraná Pesquisas mostra que o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se mantém como o principal nome para a corrida eleitoral em 2026. A liderança do governador é vista em todos os cenários em que seu nome é apresentado, com percentuais de intenção de voto que variam entre 43,8% e 47,7%.

No cenário em que Tarcísio não está listado, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), aparece à frente na preferência do eleitor. O Paraná Pesquisas também ouviu a opinião dos eleitores paulistas sobre a disputa ao Senado Federal por São Paulo – serão duas cadeiras em disputa pelo estado.

Em um dos cenários, estão em evidência Fernando Haddad (PT) e Eduardo Bolsonaro (PL). Além disso, a aprovação da atual gestão estadual de Tarcísio se destaca: 66% dos eleitores aprovam o governo dele, enquanto a avaliação como “ótima” ou “boa” chega a quase metade do eleitorado (48,9%).  Confira abaixo a íntegra da pesquisa eleitoral.

Pesquisa para o governo de São Paulo em 2026 

Na espontânea, Tarcísio é o único com menção expressiva

Eleitores entrevistados pelo Paraná Pesquisas responderam à seguinte questão: “Se as eleições para Governador do Estado de São Paulo fossem hoje, em quem o(a) Sr(a) votaria? ” O cenário espontâneo, quando nomes de possíveis candidatos não são apresentados previamente para escolha, teve o seguinte resultado:

• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 18,3% 

• Geraldo Alckmin (PSB): 1,7% 

• Fernando Haddad (PT): 1,3% 

• Ricardo Nunes (MDB): 1,2% 

• Guilherme Boulos (PSOL): 1%

• Márcio França (PSB): 0,5% 

• Erika Hilton (PSol): 0,3% 

• Gilberto Kassab (PSD): 0,2% 

• Paulo Serra (PSD): 0,2% 

• Rodrigo Manga (Republicanos): 0,2% 

• André do Prado (PL): 0,1% 

• Felicio Ramuth (PSD): 0,1% 

• Ninguém/Branco/Nulo: 5,9% 

• Não sabe/Não opinou: 68,2% 

Cenário 1: Tarcísio vence Alckmin

Se as eleições para Governador do Estado de São Paulo fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria? 

• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 43,8% 

• Geraldo Alckmin (PSB): 23%

• Erika Hilton (PSOL): 7,3%

• Rodrigo Manga (Republicanos): 4,7% 

• Alexandre Padilha (PT): 4,2% 

• Paulo Serra (PSDB): 4,1% 

• Felipe D’Avila (Novo): 1,3% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 7,1% 

• Não sabe/Não respondeu: 4,5% 

Cenário 2: em disputa com Márcio França, Tarcísio amplia vantagem

• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 47,7%

• Márcio França (PSB): 11,5% 

• Alexandre Padilha (PT): 6,6% 

• Paulo Serra (PSDB): 5,1% 

• Rodrigo Manga (Republicanos): 4,9% 

• Felipe D’Avila (Novo): 1,5% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 8,5% 

• Não sabe/Não respondeu: 5%

Cenário 3: contra Haddad, Tarcísio mantém a preferência do eleitor ao governo de SP 

• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 46,1% 

• Fernando Haddad (PT): 20,7% 

• Erika Hilton (PSOL): 6,4%

• Rodrigo Manga (Republicanos): 4,9% 

• Paulo Serra (PSDB): 4,8% 

• Alexandre Padilha (PT): 4,1% 

• Felipe D’Avila (Novo): 1,5% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 7,3% 

• Não sabe/Não respondeu: 4,2% 

Cenário 4: Sem Tarcísio, Nunes lidera contra França

• Ricardo Nunes (MDB): 29,4% 

• Márcio França (PSB): 14,2% 

• Erika Hilton (Psol): 9,3% 

• Rodrigo Manga (Republicanos): 8,6% 

• Alexandre Padilha (PT): 8%

• Paulo Serra (PSDB): 6,1% 

• Felipe D’Avila (Novo): 3,1% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 13,6% 

• Não sabe/Não respondeu: 7,6% 

Cenário 5: Márcio França aparece na frente de Hilton, Manga e Kassab

• Márcio França (PSB): 18%

• Erika Hilton (PSOL): 10,2%

• Rodrigo Manga (Republicanos): 9,9% 

• Gilberto Kassab (PSD): 8,8% 

• Alexandre Padilha (PT): 8,5% 

• Paulo Serra (PSDB): 7,3% 

• Felipe D’Avila (Novo): 4,2% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 25,4% 

• Não sabe/Não respondeu: 7,9% 

Cenário 6: Márcio França mantém preferência em sondagem sem Tarcísio, Nunes ou Kassab 

• Márcio França (PSB): 19,8% 

• Erika Hilton (PSOL): 10,5%

• Rodrigo Manga (Republicanos): 10,4% 

• Alexandre Padilha (PT): 9,6% 

• Paulo Serra (PSDB): 7,6% 

• Felicio Ramuth (PSD): 4,3% 

• Felipe D’Avila (Novo): 4,1% 

• Não sabe/Não respondeu: 7,8% 

Cenário 7: estimulada 

• Márcio França (PSB): 19,8% 

• Erika Hilton (Psol): 10,5% 

• Rodrigo Manga (Republicanos): 10,3% 

• Alexandre Padilha (PT): 9,2% 

• Paulo Serra (PSDB): 7,8% 

• André do Prado (PL): 4,5% 

• Felipe D’Avila (Novo): 4,1% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 25,7% 

• Não sabe/Não respondeu: 8,2% 

Estimulada – Segundo Turno 

Cenário 1: Geraldo Alckimin x Tarcísio de Freitas 

• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 52,6% 

• Geraldo Alckimin (PSB): 36,4% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 6,7% 

• Não sabe/Não Respondeu: 4,3% 

Cenário 2: Geraldo Alckimin x Ricardo Nunes 

• Ricardo Nunes (MDB): 41,9% 

• Geraldo Alckimin (PSB): 39,3% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 12,2% 

• Não sabe/Não Respondeu: 6,5% 

Cenário 3: Geraldo Alckimin x Gilberto Kassab 

• Geraldo Alckimin (PSB): 48,6% 

• Gilberto Kassab (PSD): 17,4% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 26,3% 

• Não sabe/Não Respondeu: 7,7% 

Cenário 4: Márcio França x Tarcísio de Freitas 

• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 60,4% 

• Márcio França (PSB): 23,4% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 11,1% 

• Não sabe/Não Respondeu: 5,1% 

Cenário 5: Márcio França x Ricardo Nunes 

• Ricardo Nunes (MDB): 47,0% 

• Márcio França (PSB): 29,0% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 16,5% 

• Não sabe/Não Respondeu: 7,4% 

Cenário 6: Márcio França x Gilberto Kassab 

• Márcio França (PSB): 39,2% 

• Gilberto Kassab (PSD): 22,0% 

• Nenhum/Branco/Nulo: 30,4% 

• Não sabe/Não Respondeu: 8,4%

Pesquisa para o Senado por São Paulo em 2026 

Espontânea 

• Eduardo Bolsonaro (PL): 1,4% 

• Capitão Derrite (PL): 0,9% 

• Fernando Haddad (PT): 0,9% 

• Marta Suplicy (PT): 0,7% 

• Ricardo Salles (Novo): 0,2% 

• Baleia Rossi (MDB): 0,1% 

• Cezinha de Madureira (PSD): 0,1% 

• Mara Gabrilli (PSD): 0,1% 

• Outros nomes citados: 2,4% 

• Ninguém/Branco/Nulo: 6,1% 

• Não sabe/Não opinou: 87,0% 

Estimulada: cenário 1* 

• Fernando Haddad (PT): 36,8% 

• Eduardo Bolsonaro (PL): 33,6% 

• Capitão Derrite (PL): 21,7% 

• Ricardo Salles (Novo): 14,2% 

• Baleia Rossi (MDB): 10,5% 

• Mara Gabrilli (PSD): 7,5% 

• Luiz Marinho (PT): 5,9% 

• Robson Tuma (Republicanos): 5,1% 

• Cezinha de Madureira (PSD): 2,5% 

• Ninguém/Branco/Nulo: 11,9% 

• Não sabe/Não opinou: 4,3% 

Estimulada: cenário 2* 

• Geraldo Alckimin (PSB): 39,3% 

• Capitão Derrite (PL): 23,2% 

• Ricardo Salles (Novo): 16,8% 

• Pastor Marco Feliciano (PL): 12,4% 

• Baleia Rossi (MDB): 11,6% 

• Mara Gabrilli (PSD): 8,1% 

• Luiz Marinho (PT): 6,6% 

• Robson Tuma (Republicanos): 6,4% 

• Cezinha de Madureira (PSD): 2,8% 

• Ninguém/Branco/Nulo: 15,5% 

• Não sabe/Não opinou: 4,9% 

* Cada entrevistado poderia citar até 2 (dois) candidatos 

Pesquisa de avaliação e aprovação do governo de São Paulo 

Avaliação do governador Tarcísio de Freitas 

• Não sabe/não opinou: 1,5% 

Aprovação do governador Tarcísio de Freitas 

• Não sabe/não opinou: 3,8% 

Metodologia: 1.680 entrevistados pelo Paraná Pesquisas, em 85 municípios de São Paulo, entre os dias 21 e 24 de agosto de 2025. Nível de confiança: 95%. Margem de erro: 2,4 pontos percentuais. 

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais   

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. 

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais. 

Pesquisas publicadas nas eleições de 2022, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.