segunda-feira , 25 agosto 2025
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Tarcísio compara Lula a Vargas e diz que sucessor deverá ser como JK: “40 anos em 4”

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comparou nesta segunda-feira (25) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Getúlio Vargas, ao sugerir que ambos voltaram ao poder após terem governado por um longo período, apenas para deixar o país em “confusão” – no caso de Vargas, por ter tirado a própria vida em 1954.

Segundo Tarcísio, o principal nome da direita cotado para disputar a Presidência em 2026 segundo pesquisas de intenção de voto, o próximo governo deverá emular Juscelino Kubitschek, que sucedeu Vargas com o famoso plano “50 anos em 5”.

“Lá atrás a gente teve uma pessoa que governou o Brasil por muito tempo, fez muita coisa, que foi Getúlio Vargas. [Após seu suicídio], instala-se a confusão no Brasil. Eis que vem Juscelino Kubitschek, com o lema ousado ’50 anos em 5′. Ele impulsiona a indústria, interioriza o Brasil, e constrói Brasília não em cinco, mas em três anos”, contou o governador de São Paulo, em fala durante seminário promovido pelo grupo Esfera Brasil.

“Um líder disruptivo que implantou bases para darmos o salto subsequente”, prosseguiu. Sem falar sobre sua possível candidatura no ano que vem, ele disse que o novo governo deverá resgatar JK: “Eu não vai ser qual vai ser o lema do próximo governo, mas sei que a gente precisa fazer pelo menos 40 anos em 4”.

Relembre JK

O governo de Juscelino Kubitschek foi marcado pela sua política desenvolvimentista, desenhado em um programa econômico que estipulava 31 metas para garantir o desenvolvimento econômico do Brasil, com prioridade para indústria de base, energia e de transporte.

JK, que terminou seu mandato com alta popularidade e ingressou, em 1966, à Frente Ampla, movimento encabeçado por Carlos Lacerda pela redemocratização do país, que contava também com o ex-presidente João Goulart, derrubado pelo golpe em 1964.

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Juscelino morreu em um acidente de carro na Via Dutra em 22 de agosto de 1976. Em 2014, a Comissão Nacional da Verdade concluiu que a morte foi acidental, mas membros da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo concluíram o oposto e afirmaram que Juscelino Kubitschek foi morto pela ditadura.

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