O recém-eleito prefeito socialista Zohran Mamdani, que deve ser empossado em janeiro, fez uma série de planos com o dinheiro público da cidade de Nova York, que vão desde gratuidade em serviços – como creches e tarifas de ônibus – até a criação de impostos para os mais ricos.
Um dos pontos de sua agenda que foi pouco comentado, no entanto, envolve um novo fundo milionário que será destinado a serviços para transgêneros da cidade, incluindo “os mais jovens”.
Durante a campanha, o democrata prometeu destinar US$ 65 milhões para “tratamentos diversos” – cerca de US$ 57 milhões a hospitais públicos, clínicas comunitárias, centros de saúde e organizações sem fins lucrativos envolvidos com a agenda woke – e US$ 8 milhões para “ações mais abrangentes”.
A primeira vez que Mamdani falou sobre o assunto foi no mês anterior às primárias de junho, em um evento com ativistas da comunidade trans, em Nova York. Sua campanha chegou a preparar um memorando com suas propostas sobre o assunto. O então candidato prometeu transformar a cidade em um “santuário LGBT” e criar um gabinete de “assuntos LGBT”.
Na reunião pública, o socialista defendeu que o plano de gastos para a comunidade trans seria uma “proteção” contra a pressão do presidente Donald Trump. Ele citou hospitais privados de Nova York que deixaram de fornecer atendimento devido ao posicionamento do governo federal. Segundo o memorando, esses centros de saúde seriam responsabilizados por negarem “atendimento de afirmação de gênero”.
“A administração Mamdani coordenará com o Procurador-Geral do Estado de Nova York e os Promotores de Justiça para investigar e realizar audiências públicas sobre hospitais que negam a jovens trans o seu direito aos cuidados de saúde e responsabilizá-los perante a lei”, diz o documento de campanha do socialista (leia o memorando aqui).
Em junho, um porta-voz de campanha disse ao New York Post que “os nova-iorquinos LGBT estão sendo atacados pelo governo Trump e Zohran vai defendê-los como prefeito”.
“Isso significa garantir que as instituições públicas e privadas sigam a constituição estadual e as leis de direitos humanos, proteger o atendimento que afirma a identidade de gênero e criar o Gabinete de Assuntos LGBTQIA+ na Prefeitura”, disse ainda.
No início do mandato, Trump assinou um decreto reconhecendo apenas dois gêneros: masculino e feminino. Ele ainda determinou que todas as agências federais deixassem de adotar o conceito de identidade de gênero, utilizando apenas a designação biológica em espaços públicos e documentos oficiais.
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