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Servidor usa ambulância da Prefeitura de Cuiabá para transportar drogas; esquema movimentou R$ 100 milhões

GUSTAVO CASTRO

DO REPÓRTERMT

O servidor temporário da Prefeitura de Cuiabá, Genivaldo Evangelista Nunes, de 49 anos, foi preso nesta quarta-feira (3), no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, acusado de transportar drogas em uma ambulância da Prefeitura de Cuiabá. A prisão foi realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) no âmbito da Operação Conductor, deflagrada pela Polícia Civil.

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Segundo a investigação, em março de 2024, Genivaldo recebeu entorpecentes da irmã do líder do grupo criminoso, o advogado Douglas Antônio Gonçalves de Almeida, de 33 anos, conhecido como “Doutor”, e usou um carro da prefeitura para fazer o transporte. Segundo o Portal da Transparência, ele recebeu R$ 2.697,54 em agosto.

Ao , a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o motorista foi desligado da Prefeitura de Cuiabá nesta quinta-feira (04), imediatamente após sua prisão. O criminoso havia ingressado no quadro municipal por meio de processo seletivo em novembro de 2022, com contrato válido até 2025.

Genivaldo já apresentava condutas consideradas irregulares durante o exercício de suas funções, motivo pelo qual um processo administrativo e o pedido de desligamento haviam sido protocolados em agosto deste ano e estavam em análise. A gestão municipal reforça que atua de forma responsável e transparente e se coloca à disposição das autoridades policiais para prestar todos os esclarecimentos necessários.

Segundo a gestão, o servidor já havia apresentado condutas irregulares em sua função, o que motivou a abertura de processo administrativo e pedido de desligamento, protocolado em agosto deste ano. Após a prisão, a prefeitura determinou a assinatura do desligamento, formalizando sua saída do quadro de contratados.

A SMS reforçou ainda que permanece à disposição da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.

Operação Conductor

Deflagrada nesta terça-feira (2), a operação cumpriu 95 ordens judiciais contra o grupo criminoso, que atuava nas regiões de fronteira de Mato Grosso e na Grande Cuiabá. O esquema movimentou cerca de R$ 100 milhões com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Foram expedidos 16 mandados de prisão preventiva, 35 de busca e apreensão, 39 bloqueios de valores e cinco sequestros de veículos, com cumprimento em Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, São Luís (MA) e Jaboatão dos Guararapes (PE).

Além de Douglas, preso nesta terça, também foram detidos Francimeire Corrêa de Mesquita, Joaber Eliezer Gonçalves de Almeida, 29 anos, e Jocelayne Letícia Gonçalves de Almeida, 30 anos, em Várzea Grande. Já Adailton Xavier França, 32 anos, teve a prisão formalizada na Cadeia Pública de Cáceres, onde já estava preso.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo alugava casas de médio padrão em Várzea Grande para armazenar drogas, armas e munições, e usava supermercados e terminais de ônibus como pontos de entrega.

As investigações começaram em abril de 2024, após a PRF prender em Cáceres um motorista que transportava 153,8 kg de cocaína em uma van disfarçada de transporte de passageiros.


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