segunda-feira , 25 agosto 2025
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Senador americano provoca Maduro: “Alguém na Venezuela ficará US$ 50 milhões mais rico em breve”

O senador americano Bernie Moreno, do Partido Republicano, ironizou nesta terça-feira (19) o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, após a Casa Branca ter avisado que vai usar “todo o poder americano” contra traficantes de drogas, num recado direto ao líder chavista.

“Finalmente temos um presidente com a clareza moral e a coragem necessárias para proteger vidas americanas. Os terroristas serão tratados como sempre os tratamos”, escreveu Moreno no X.

“Maduro deveria dormir com os dois olhos abertos. Alguém na Venezuela ficará US$ 50 milhões mais rico em breve”, acrescentou.

O comentário de Moreno foi feito em resposta a uma publicação do secretário de Estado da gestão Trump, Marco Rubio.

O chefe da diplomacia americana havia compartilhado um vídeo da Fox News no qual a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que os Estados Unidos estão preparados para “usar todo o poder americano” para levar à Justiça “os responsáveis” por levar drogas ao país.

Leavitt fez a afirmação após ser questionada sobre o envio de três navios com 4 mil militares para as águas do Caribe perto da Venezuela.

“O presidente [Donald] Trump tem sido muito claro e coerente. Ele está preparado para usar todo o poder americano para impedir que as drogas inundem nosso país e levar os responsáveis à Justiça”, disse a porta-voz.

“O regime de Maduro não é o governo legítimo da Venezuela, é um cartel do narcoterrorismo. Maduro, na visão deste governo, não é um presidente legítimo. É um chefe fugitivo de um cartel que foi indiciado nos EUA por tráfico de drogas para o país”, acrescentou Leavitt.

No último dia 7, o governo dos Estados Unidos dobrou o valor que oferece por informações que levem à prisão e condenação de Maduro, elevando a recompensa para US$ 50 milhões.

Diante da pressão americana, na segunda-feira (18), o ditador venezuelano ordenou a mobilização de 4,5 milhões de membros da Milícia Bolivariana, como parte do que chamou de “plano de paz”.

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