quinta-feira , 13 novembro 2025
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Senado aprova recondução de Gonet à PGR com apenas 4 votos acima do mínimo exigido

O Senado aprovou nesta quarta-feira (12) a recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet, para mais um mandato de dois anos. Foram 45 votos favoráveis e 26 contrários. Eram necessários pelo menos 41 votos para a aprovação. A votação é secreta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou Gonet ao cargo pela primeira vez em 2023. Na ocasião, placar no plenário foi de 65 votos a 11. Mais cedo, o procurador-geral enfrentou uma sabatina tensa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde foi aprovado por 17 votos a 10.

Ele recebeu 23 votos favoráveis e apenas quatro contrários na primeira sabatina. O chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) conduz as denúncias contra os réus da suposta tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Gonet foi questionado, nesta quarta, sobre questões como anistia, foro privilegiado de autoridades, voto impresso, impeachment de ministros do STF, entre outros, mantendo uma posição sóbria nas respostas.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chegou a questionar se o PGR não tinha “nenhuma vergonha” por supostamente agir em conluio com a Corte em “uma farsa de perseguição a pessoas inocentes”.

Ele afirmou que seu trabalho à frente da PGR é realizado com “esmero técnico-jurídico” e que o órgão não faz “denúncias precipitadas” de investigados.

O procurador-geral da República também destacou que suas manifestações sobre os processos “se deram, invariavelmente, nos autos e sem vazamento nem comentário público algum detrimentosos à imagem e à presunção de inocência dos investigados”.

Gonet acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de ocupar a liderança da alegada trama como o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito.”

“Sua liderança sobre o movimento golpista, o controle exercido sobre os manifestantes e a instrumentalização das instituições estatais, para fins pessoais e ilegais, são elementos que provam, sem sombra de dúvida, a responsabilidade penal do réu nos atos de subversão da ordem democrática”, disse o PGR nas alegações finais.

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