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Sabino avisa a Lula que apresentará carta de demissão após ultimato do União Brasil

O ministro do Turismo, Celso Sabino (União), avisou nesta sexta-feira (19), após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixará o governo. A decisão ocorre após o ultimato dado pelo União Brasil, que na quinta antecipou o movimento de desembarque da Esplanada e determinou a entrega de cargos de todos os seus filiados em até 24 horas.

No Palácio da Alvorada, em conversa de 1h30, o ministro explicou a decisão do partido, informou que tinha agendas importantes para cumprir e que no retorno de Lula de Nova York ele apresentará uma carta de demissão. O presidente embarca domingo (21) para os Estados Unidos para participar de Assembleia Geral da ONU e só retorna ao Brasil na quinta-feira (25).

O ministro é um dos auxiliares de Lula que vinha conduzindo os preparativos da COP30 em Belém, que ocorrerá em novembro.

Apesar da pressão do União Brasil, Celso Sabino tinha interesse em permanecer no governo. No começo de setembro, afirmou a Lula que gostaria de seguir no cargo e trabalharia por alternativas dentro do partido para isso. Uma das hipóteses levantadas na época foi Sabino se licenciar da legenda.

O desejo de Celso Sabino em ficar no governo também está ligado as suas pretensões eleitorais em 2026. Deputado federal pelo Pará, Sabino tem planos de concorrer a uma vaga ao Senado pelo estado na chapa com o governador Helder Barbalho (MDB).

De acordo com interlocutores, Lula já teria sinalizado a Sabino que o apoiaria na disputa. Em 2022, Lula venceu a disputa presidencial no Pará com 54% dos votos. 

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Apesar de ter anunciado desembarque do governo, o União Brasil tem três ministérios no governo. Celso Sabino é uma indicação da bancada da Câmara da legenda. Já os ministros Waldez Góes (Integração Nacional) e Frederico Siqueira Filho (Comunicações), por serem apadrinhados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), não serão afetados pelo movimento da sigla.

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