quarta-feira , 18 junho 2025
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Rússia diz que Coreia do Norte ajudará na “reconstrução” de região alvo de ofensiva da Ucrânia

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, aprovou o envio de mil especialistas para participar da desminagem da região russa de Kursk, parcialmente ocupada há vários meses por tropas da Ucrânia, informou nesta terça-feira (17) Sergei Shoigu, secretário do Conselho de Segurança da Rússia (CSR).

Além disso, Kim também acertou com Shoigu, em Pyongyang, que 5 mil militares norte-coreanos participarão “na reconstrução da infraestrutura destruída pelos ocupantes”, disse um comunicado do CSR.

Esta é a segunda vez que o ditador do regime comunista autoriza o envio de pessoal militar para o território russo, de acordo com o Acordo de Parceria Estratégica assinado por Kim e pelo ditador da Rússia, Vladimir Putin, em junho de 2024.

O acordo inclui uma cláusula sobre assistência mútua em caso de “agressão”, a estrutura legal que teria permitido o envio de tropas norte-coreanas para o território russo.

De acordo com fontes sul-coreanas e ocidentais, Pyongyang teria enviado mais de 10 mil soldados para Kursk, onde vários milhares foram mortos ou feridos em combates com as Forças Armadas ucranianas.

Por esse motivo, Shoigu declarou hoje que Rússia e Coreia do Norte concordaram em construir conjuntamente um memorial e um museu para homenagear os militares norte-coreanos que morreram em Kursk.

O secretário russo também alegou que o Acordo de Parceria Estratégica deu um “poderoso impulso” às relações bilaterais, o que exige “mudanças constantes” em sua implementação.

Isso explica por que ele visitou Pyongyang pela segunda vez em menos de duas semanas e pela terceira vez nos últimos três meses, visitas que Seul acredita que precederão uma nova cúpula entre Putin e Kim, por exemplo, aproveitando a viagem do ditador russo à China em setembro para comemorar a vitória sobre o Japão em 1945.

Na última reunião entre Shoigu e Kim, em 4 de junho, Kim prometeu seu “apoio incondicional” à campanha militar da Rússia na Ucrânia e reafirmou o compromisso de assistência militar mútua em caso de “agressão”.

Shoigu disse nesta segunda-feira que, assim como as ligações ferroviárias com a Coreia do Norte, que foram suspensas em 2020, serão restauradas neste mês, o mesmo acontecerá “em breve” com as ligações aéreas, que não existem “há mais de 30 anos”.

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