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Rússia descarta concessões territoriais à Ucrânia e diz que não espera acordo “rápido”

O Kremlin descartou nesta quinta-feira (27) possíveis concessões de território à Ucrânia após as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a Rússia terá que negociar. Segundo o regime russo, Moscou não espera que o processo de paz seja “fácil e rápido”.

“Os territórios que se tornaram entidades da Federação Russa, como está escrito na Constituição, são uma parte inalienável do nosso país. Este é um fato absolutamente indiscutível e não é um assunto de debate”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em sua coletiva de imprensa diária por telefone.

Em sua primeira reunião de gabinete desde que chegou à Casa Branca, Trump afirmou nesta quarta-feira (26) que o ditador russo, Vladimir Putin, teria que fazer concessões durante as negociações.

Além disso, declarou que Washington ajudaria Kiev a “recuperar o máximo (de território) possível”, embora tenha admitido que seria “complicado”.

Esta é a primeira vez que Trump fala nesses termos no âmbito das negociações com a Rússia sobre a Ucrânia, que começarão quando ambos os países normalizarem as relações diplomáticas, com a segunda rodada de conversas desse processo acontecendo nesta quinta-feira em Istambul, na Turquia.

No entanto, Peskov enfatizou que Trump admitiu publicamente que está “disposto” a ouvir, o que, segundo o porta-voz, “é muito importante e o diferencia radicalmente do governo anterior em Washington”.

“Ninguém espera que as decisões sejam fáceis e rápidas, porque o problema com o qual estamos lidando é muito complexo e complicado. Mas, se a vontade política atual dos dois países e a disposição de ouvir um ao outro forem mantidas, acredito que seremos capazes de concluir com sucesso este processo de trabalho”, afirmou Peskov.

Nesse sentido, Putin disse após a primeira rodada de negociações bilaterais na semana passada em Riad que aumentar a confiança entre as duas potências é essencial para resolver o conflito na Ucrânia.

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