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Rússia ajuda China a se preparar para invadir Taiwan, revela relatório

Os regimes da Rússia, sob liderança de Vladimir Putin, e da China, comandada por Xi Jinping, estariam cooperando de forma sigilosa para reforçar a capacidade militar de Pequim em um possível ataque contra Taiwan. A informação foi revelada em análises de documentos vazados, obtidos pelo grupo de hackers Black Moon e avaliados pelo think tank Royal United Services Institute (RUSI), de Londres, segundo reportagens da Associated Press e do Washington Post nesta sexta-feira (26).

De acordo com os documentos – cerca de 800 páginas entre contratos e atas de reuniões – Moscou se comprometeu a fornecer treinamento e equipamentos de ponta para um batalhão militar chinês. Entre os itens estão 37 veículos leves anfíbios BMD-4M, 11 canhões antitanque autopropulsados Sprut-SDM1 e 11 blindados BTR-MDM, além de sistemas especiais de paraquedas para lançamento de cargas pesadas em grande altitude. O valor dos contratos, segundo o Washington Post, superaria US$ 580 milhões.

O material indica ainda que a Rússia se comprometeu a treinar soldados chineses tanto em território russo quanto na China.

O pacote russo que seria destinado aos chineses para invadir Taiwan inclui também sistemas de paraquedas de alta altitude capazes de lançar até 190 quilos de carga de 8 mil metros de altura, permitindo infiltrações secretas de forças especiais a até 80 quilômetros de distância do ponto de queda. Segundo o pesquisador Oleksandr Danylyuk – que foi um dos responsáveis pela análise do RUSI, esse material poderia ser usado em uma “fase zero” de invasão, infiltrando soldados e equipamentos antes de uma ofensiva maior contra Taiwan.

Segundo a mídia americana, a China, embora disponha atualmente de maior capacidade industrial e tecnológica do que Moscou, ainda busca preencher lacunas estratégicas no seu setor militar aerotransportado. “A escola chinesa de desembarque aéreo é muito jovem”, observou Danylyuk, acrescentando que a ajuda russa poderia acelerar o programa em até 15 anos.

Segundo o Washington Post, os documentos mostram ainda que Pequim exigiu que os veículos adquiridos fossem adaptados para usar munição e sistemas de comunicação chineses, além de pressionar Moscou a acelerar prazos de entrega. Essa cooperação, avaliam os analistas consultados pelo jornal americano, demonstra uma integração operacional inédita entre os dois regimes.

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