quarta-feira , 3 setembro 2025
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Reino Unido, Austrália e Japão registram protestos contra imigração

Reino Unido, Austrália e Japão foram palco de protestos contra imigrantes e políticas de asilo. Os atos reuniram milhares de pessoas e expõem um cenário de crescente insatisfação popular com a forma como os governos desses países estão lidando com o fluxo migratório.

No Reino Unido, neste domingo (31), segundo a rede BBC, centenas de pessoas se concentraram na cidade de Falkirk, na Escócia, diante do Cladhan Hotel, usado para abrigar solicitantes de asilo, com cartazes que exibiam mensagens como “stop the boats” (“Parem os barcos”). Um dos líderes afirmou, segundo a BBC, que a mídia e as autoridades locais tentavam associar o ato a grupos extremistas.

“Nós somos descritos como nazistas e racistas. Nada poderia estar mais longe da verdade”, disse. Ainda no mesmo dia, cerca de 120 pessoas participaram de outro protesto contra imigrantes na cidade escocesa de Aberdeen, também diante de um hotel destinado a asilados.

Na Austrália, também neste domingo, milhares marcharam em Sydney, Melbourne e outras cidades em protestos organizados pelo movimento conhecido como March for Australia. O grupo exigia o fim da imigração em massa. Um dos participantes, Glenn Allchin, disse, segundo relatou a agência Reuters, que a Austrália está “chegando ao limite” e o governo continua “trazendo cada vez mais pessoas”.

“Nossos filhos estão tendo dificuldades para conseguir casas, nossos hospitais – temos que esperar sete horas – nossas estradas, a falta de estradas”, disse ele.

No Japão, nesta segunda-feira (1º), protestos foram registrados em Tóquio e Osaka contra a chamada iniciativa das “cidades natais africanas”, apresentada pela Agência de Cooperação Internacional (Jica) durante a Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento da África, realizada na semana passada. O projeto designou quatro cidades japonesas como parceiras de países africanos – Kisarazu (Nigéria), Sanjo (Gana), Nagai (Tanzânia) e Imabari (Moçambique) – com foco em cooperação cultural e programas educacionais.

A medida, no entanto, tem sido alvo comentários que viralizaram nas redes sociais e em veículos de imprensa africanos, com alegações de que o acordo incluiria, além do intercâmbio cultural, vistos especiais e facilidades migratórias para africanos se mudarem ao Japão.

O prefeito de Kisarazu, Yoshikuni Watanabe, uma das cidades que participam do programa, negou essa versão. O secretário-chefe do gabinete do governo japonês, Yoshimasa Hayashi, também negou essa medida, afirmando que “não há intenção de promover a imigração ou emitir vistos especiais para os países parceiros, como algumas informações sugeriram. Essas alegações não são baseadas em fatos”.

Apesar das explicações, as prefeituras envolvidas relataram milhares de ligações e mensagens de protesto contra o projeto. Nas ruas, durante esta segunda-feira, manifestantes exibiam cartazes pedindo “fim da imigração em massa” e defendendo a necessidade de “proteger o povo japonês”.

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