quinta-feira , 28 agosto 2025
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Rapper Diddy é absolvido de acusações mais graves, mas fiança é negada

O rapper Sean “Diddy” Combs foi absolvido nesta quarta-feira (2) por um júri popular das principais acusações que enfrentou em um extenso julgamento que o investiga por liderar uma rede criminosa relacionada a tráfico sexual por mais de duas décadas.

Apesar de ter escapado de uma pena perpétua, o magnata da indústria musical, de 55 anos, foi considerado culpado em duas acusações de transporte para prostituição. Os casos são aplicáveis a duas vítimas que mantiveram um relacionamento amoroso com o empresário, Cassie Ventura e outra mulher que depôs sob o pseudônimo de “Jane Roe”.

Segundo a imprensa americana, essas duas acusações podem render, cada uma, dez anos de prisão para Diddy. De qualquer forma, o veredito do júri é visto como mais brando do que o esperado.

A conclusão dos jurados, após 14 horas de deliberações, pegou de surpresa uma multidão de jornalistas que acompanhava o caso de uma das salas alternativas ao tribunal, preparadas para atender à alta demanda de público. Entre as várias pessoas que compareceram ao tribunal — majoritariamente em apoio a Diddy — e que também estavam nesta sala, houve reações de emoção e comemoração com o veredito.

Após o anúncio, que foi lido pela porta-voz do júri e confirmado pelos demais membros, Diddy visitou seu advogado principal, Marc Agnifilo, fazendo gestos de satisfação com a cabeça, já aliviado do clima tenso que demonstrou no dia anterior, quando foi anunciado que o júri havia chegado a uma decisão parcial. Diddy Combs agradeceu repetidamente ao júri e também gesticulou à família, celebrando a decisão.

A defesa do acusado pediu sua soltura após a divulgação do resultado do júri, no entanto Diddy Combs segue preso no Brooklyn até a leitura da sentença, prevista para as próximas semanas. Já a Promotoria se opôs, alegando risco de fuga e o classificando como uma ameaça à sociedade.

Apesar da absolvição, o juiz Arun Subramanian decidiu negar o pedido de fiança do magnata enquanto aguardaria sua sentença pelas acusações de transporte com fins de prostituição.

Relembre o caso contra Diddy

Em setembro do ano passado, o rapper americano enfrentou suas primeiras acusações federais relacionadas aos crimes de tráfico sexual, transporte para prostituição e conspiração para cometer extorsão das vítimas. O magnata se apresentou como inocente.

Na época, os promotores defenderam que Diddy liderava uma rede criminosa para o cometimento de crimes sexuais. Nas denúncias, o rapper é apontado como um criminoso que “abusava, ameaçava e coagia mulheres” a participar de orgias sexuais longas sob efeito de drogas, conhecidas como “freak-offs”. Em seguida, ele as intimidava para que se calassem sobre os eventos.

Diddy alegou que todos os atos sexuais eram consensuais com as vítimas. Seu principal advogado de defesa, Marc Agnifilo, sustentou que seu cliente seguia um estilo de vida swinger, mas não cometeu nenhum dos crimes pelos quais é acusado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Ao todo, Diddy Combs enfrentou cinco acusações: conspiração para extorsão (inocentado); tráfico sexual de Cassie Ventura (inocentado); transporte de Cassie Ventura para prostituição sob a Lei Mann (culpado); tráfico sexual de “Jane Roe” (inocentado); e transporte de “Jane Roe” para prostituição sob a Lei Mann (culpado).

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