quinta-feira , 18 setembro 2025
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Presidente da Câmara dos EUA acusa China de roubar propriedade intelectual

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Mike Johnson, acusou nesta quarta-feira (17) o regime comunista da China de roubar propriedade intelectual e de não respeitar as regras de comércio internacional.

“A China não é um parceiro comercial justo. Eles são um regime comunista. Roubam nossa propriedade intelectual. Não têm nenhum respeito por nossas leis de marcas registradas nem por nenhuma das outras disposições que tornam possíveis acordos comerciais justos. Portanto, não é culpa dos EUA que existam essas relações tensas”, declarou o republicano em entrevista à emissora CNBC.

A crítica surgiu após a decisão de Pequim de ordenar que empresas chinesas de tecnologia não utilizem chips fabricados pela Nvidia, uma das maiores multinacionais americanas do setor. A medida, segundo autoridades chinesas, faz parte da estratégia para reduzir a dependência de produtos americanos.

A determinação foi anunciada poucos dias depois de uma reunião entre delegações comerciais de Estados Unidos e China em Madri, na Espanha, onde ambos os países buscaram avançar em acordos bilaterais. Uma das pautas em discussão envolve a rede social TikTok, cujo futuro será definido em conversa entre o presidente Donald Trump e o ditador Xi Jinping marcada para esta sexta-feira (19).

Mike Johnson destacou que a decisão contra a Nvidia coloca ainda mais pressão nas relações entre as duas potências.

“Se a China quer iniciar uma guerra comercial ou tornar essas relações mais complicadas, é seu direito fazê-lo. Mas temos que enfrentar a China com muita seriedade, e tanto o governo quanto o Congresso entendem que a China vem trabalhando há muito tempo para se tornar um adversário à altura dos EUA”, afirmou o líder da Câmara.

Johnson acrescentou que os Estados Unidos e seus aliados observam com preocupação a postura chinesa.

“Há muitas negociações complicadas em andamento. Estamos preocupados com os países livres nessa parte do mundo e em todo o mundo, e nossos aliados ao redor do mundo compartilham dessa mesma preocupação. Portanto, estamos em uma corrida com eles. Acho que é um desenvolvimento muito contraproducente o que eles anunciaram sobre a Nvidia, e temos que resolver isso”, completou.

Além da restrição, o órgão regulador de mercados da China acusou recentemente a Nvidia de violar leis antimonopólio no país. O diretor executivo da empresa, Jensen Huang, lamentou a decisão, mas reconheceu que Washington e Pequim enfrentam “problemas mais profundos” que ainda precisam ser solucionados.

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