O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta quarta-feira a retomada de um inquérito que investiga se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) interferiu na Polícia Federal (PF) durante o seu governo.
Gonet quer que a PF esclareça se há uma conexão com outra investigação, sobre uma suposta estrutura paralela montada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Esse inquérito, o primeiro aberto contra Bolsonaro após virar presidente, estava parado desde maio de 2024, quando o relator, ministro Alexandre de Moraes, questionou se Gonet concordava com um pedido de arquivamento apresentado na gestão anterior da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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O procurador-geral defendeu que o inquérito volte à PF, que deve comparar os elementos coletados nessa investigação com a apuração da Abin Paralela.
O objetivo é analisar declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, hoje senador, de que Bolsonaro queria ter acesso a informações sigilosas.