domingo , 15 junho 2025
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Peronistas atacam canais de TV do Grupo Clarín após condenação de Cristina Kirchner

As instalações que abrigam os canais de televisão Todo Noticias (TN) e Canal 13, do Grupo Clarín, sofreram na noite de terça-feira (10) um ataque por parte de vândalos, que danificaram vidros, televisores e veículos, horas após a ratificação da condenação à prisão contra a ex-presidente argentina Cristina Kirchner.

“Depois que a Suprema Corte confirmou a sentença por corrupção contra a ex-presidente, um grupo de manifestantes invadiu o prédio e causou destruição”, explicou o TN em comunicado.

Todo Noticias, um dos canais de notícias mais assistidos na Argentina, e o Canal 13, dedicado ao entretenimento e muito popular, têm uma posição editorial abertamente crítica em relação à ex-presidente condenada.

Imagens divulgadas pelo canal TN mostraram como dezenas de manifestantes encapuzados arrombaram as portas de acesso ao prédio e jogaram pedras e outros objetos. Eles também são vistos atacando veículos no estacionamento do prédio.

“Pelo menos dez carros estacionados no local foram vandalizados. Os manifestantes jogaram bicicletas e pedras contra as janelas do prédio”, explicou o TN, ao descrever os manifestantes como “militantes kirchneristas”.

O ataque à emissora ocorreu em um contexto de crescente tensão em Buenos Aires e outras cidades do país após a ratificação, na terça-feira, por parte da Suprema Corte, da condenação a seis anos de prisão e inelegibilidade perpétua a cargos públicos contra Cristina pelo crime de administração fraudulenta por irregularidades na concessão de obras rodoviárias.

Durante todo o dia de terça-feira, manifestantes se concentraram tanto em frente à sede do Partido Justicialista (PJ), liderado por Cristina Fernández, quanto nas portas de sua residência em Buenos Aires, enquanto grandes grupos de militantes peronistas foram chegando com o passar das horas após o anúncio da decisão da Suprema Corte.

Além disso, sindicatos bloquearam rodovias nas principais vias de acesso à capital argentina e as mobilizações se espalharam por diferentes cidades, como Rosário, Córdoba, Mar del Plata e Bariloche.

Diferentes organizações e coletivos também convocaram protestos para esta quarta-feira, em um dia que coincidirá com as manifestações habituais dos aposentados.

Enquanto isso, Carlos Beraldi, advogado da ex-presidente, solicitou à Justiça que o cumprimento da pena de seis anos de prisão seja realizado de forma domiciliar, na residência de Cristina no bairro de Constitución, em Buenos Aires.

A legislação penal argentina permite que pessoas com mais de 70 anos — Cristina Kirchner completou 72 anos em fevereiro — tenham direito à prisão domiciliar, desde que sejam cumpridas determinadas condições e seja autorizado pelo tribunal competente.

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