Perícia encontra sêmen em passageira que denunciou motoboy por estupro em Várzea Grande

DA EDITORIA

Exames periciais identificaram a presença de sêmen no corpo da jovem de 21 anos, que acusou de estupro um motoboy de aplicativo, identificado como Daferson da Silva Nunes, 36 anos. O caso teria acontecido durante uma corrida. O caso é investigado Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, que ainda não tem o resultado que aponta se o sêmen era do motoboy assassinado ou não.

A passageira mantém a versão de que foi estuprada, portanto o estupro continua sendo investigado. À polícia ela narrou que teve medo e por isso não reagiu ao abuso.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Após a denúncia da mulher Daferson foi encontrado morto. O corpo estava com as mãos e os pés amarrados e apresentava marcas de disparos de arma de fogo na cabeça.

O caso

Em boletim de ocorrência registrado na segunda-feira (20), a jovem relatou que teria solicitado uma corrida de motocicleta em um shopping de Cuiabá com destino ao bairro Paiaguás, em Várzea Grande. Entretanto, durante o trajeto, Daferson teria desviado da rota e entrado em uma estrada de terra, na região da estrada da Guarita. Ela disse que ele teria estacionado a moto e a obrigado a tirar as roupas. A jovem relatou que foi abusada.

LEIA MAIS: Homem é assassinado com tiros na cabeça em Cuiabá após ser acusado de estupro e negar crime

Já na terça-feira (21), Daferson também registrou um boletim de ocorrência negando a autoria do estupro.

LEIA MAIS: Morto a tiros no Sucuri, em Cuiabá, era piloto de moto de aplicativo e fez B.O por difamação antes de ser executado

Com base nos elementos coletados, a delegada responsável pelas investigações, Jéssica Cristina de Assis, solicitou as imagens da região e iria representar pela prisão preventiva de Daferson, porém antes do procedimento ser finalizado, ele foi encontrado morto, na manhã de quarta-feira (22), na região do Distrito do Sucuri, em Cuiabá.

O homicídio do investigado é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).