sexta-feira , 14 novembro 2025
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Oposição reclama de ‘blindagem’ a irmão de Lula em CPI do INSS

Parlamentares de oposição reclamaram, nesta quinta-feira, de “blindagem” na CPI do INSS a algumas figuras ligadas à investigação da fraude em aposentadorias e pensões. Dentre os nomes citados está o de José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Frei Chico é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi). A entidade é investigada pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto, que apura o esquema de descontos indevidos.

As falas foram feitas no início da sessão realizada no dia em que a PF deflagrou nova fase da operação. Nesta quinta-feira, um dos alvos de mandado de busca e apreensão foi José Carlos Oliveira, ex-ministro da Previdência no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Precisa ser exposto aqui todos que estão blindando. Que dizem estar dispostos a investigar, mas na hora de votar blindaram. Que mudem de atitude agora e passem a votar de acordo com a Bíblia diz, buscando a verdade e o esclarecimento dos fatos, e não blindando investigados como Frei Chico e tantos outros”, disse o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

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No mês passado, com a articulação da base do governo, a CPI rejeitou um requerimento de convocação para o depoimento de Frei Chico.

O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), também falou sobre tentativa de “blindagens” e citou o irmão de Lula.

“Não adianta blindar na CPMI porque tem outra investigação em curso. Tem muita gente que precisa ser retirada debaixo do tapete, seja ele de onde for e pouco importa de que bandeira ideológica seja, volto a dizer. Paulo Boudens [servidor do Senado e ex-assessor do presidente Davi Alcolumbre], volto a dizer, Danielle Fonteles [publicitária de campanhas do PT], Gustavo Gaspar [ex-assessor do senador Weverton Rocha], Frei Chico e tantos outros que estão blindados, mas a investigação está indo por caminhos colaterais”, afirmou.

Governistas também conseguiram barrar na CPI as quebras de sigilo de Danielle Fonteles e da sua empresa. Ela recebeu R$ 5 milhões do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “careca do INSS”, entre novembro de 2023 e março de 2025. De acordo com as defesas de Antunes e Fonteles, o pagamento foi feito para a compra de um imóvel em Trancoso (BA) em uma negociação que acabou não se concretizando.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) também pontuou que a base governista atua “blindando” algumas figuras na comissão.

“A gente tem que chegar nesse núcleo político. Quem são os políticos que estão por trás? A base do governo Lula, isso é fato. A tropa de choque dele aqui tem colocado a digital para blindar”, disse.

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