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“Nova era de defesa”: Reino Unido se prepara para possível guerra com a Rússia

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou nesta segunda-feira (2) que o Reino Unido enfrenta uma ameaça “mais grave, mais imediata e mais imprevisível do que em qualquer outro momento desde a Guerra Fria”, e antecipou que as Forças Armadas de seu país estão se preparando para um eventual conflito armado.

O líder trabalhista fez esse alerta em um discurso em Glasgow, na Escócia, por ocasião da apresentação da Revisão Estratégica de Defesa, encomendada a especialistas do governo para saber como lidar com ameaças crescentes, como ataques nucleares e cibernéticos.

Há uma “crescente agressão russa”, cujas “ações imprudentes estão aumentando o custo de vida em nosso país”, disse Starmer, enfatizando que o Reino Unido está avançando em direção à “preparação para a guerra como o objetivo central de nossas Forças Armadas”.

Nesse sentido, ressaltou que essas ameaças exigem “uma nova era para a defesa e a segurança” e ressaltou que seu governo “jamais comprometerá” a segurança nacional do Reino Unido.

“Quando somos diretamente ameaçados por Estados com forças militares avançadas, a maneira mais eficaz de dissuadi-los é estarmos preparados. E, francamente, mostrar a eles que estamos prontos para alcançar a paz pela força”, acrescentou.

Starmer explicou que o Reino Unido construirá uma força de combate mais integrada, mais preparada e mais letal do que nunca.

Segundo destacou, tudo o que o Reino Unido fizer em termos de defesa contribuirá para o fortalecimento da Otan, uma aliança militar coletiva que significa que “nunca lutaremos sozinhos”.

“É uma fonte fundamental da nossa força estratégica. É por isso que a nossa política de defesa sempre priorizará a Otan”, completou.

Outro objetivo do governo é focar na inovação, frisou Starmer, citando drones, contratorpedeiros e aeronaves com Inteligência Artificial (IA) como equipamentos de combate, a fim de criar Forças Armadas dez vezes mais letais até 2035.

“Cada cidadão deste país tem um papel a desempenhar, porque devemos reconhecer que as coisas mudaram no mundo de hoje”, declarou.

Como parte do seu investimento em defesa, o governo anunciou na noite passada que o país construirá até 12 novos submarinos de ataque com propulsão nuclear e investirá 15 bilhões de libras (cerca de R$ 116,9 bilhões) em seu programa de ogivas nucleares.

No sábado, anunciou que investirá 1,5 bilhão de libras (cerca de R$ 11,6 bilhões) na construção de pelo menos seis fábricas de munições e componentes explosivos, além de adquirir até 7.000 armas de longo alcance de fabricação britânica.

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