terça-feira , 26 agosto 2025
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Nos EUA, Mauro Vieira ainda não tem resposta sobre reunião com Trump, diz emissora

A menos de uma semana da entrada em vigor das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciadas pelo presidente Donald Trump, o governo dos Estados Unidos ainda não respondeu ao pedido do chanceler Mauro Vieira para uma reunião bilateral.

O ministro das Relações Exteriores está em Nova York para um encontro da ONU e busca viabilizar um canal diplomático direto com Washington antes da implementação da medida, marcada para 1º de agosto.

Segundo a CNN Brasil, até o momento não houve sinalização oficial do governo norte-americano para um encontro. A ausência de resposta preocupa integrantes do Itamaraty, que consideram o diálogo diplomático fundamental diante da escalada da tensão comercial entre os países.

“Soberania é inegociável”

Apesar da disposição para negociar, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem reiterado que não aceitará qualquer tipo de interferência política nas tratativas comerciais.

“O Brasil continua e seguirá aberto para negociar com os Estados Unidos, mas a soberania nacional e o Estado democrático de Direito são inegociáveis”, afirmou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em nota divulgada no domingo (27).

A pasta, comandada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também reforçou que o diálogo com os EUA será conduzido com base em princípios técnicos e sem “contaminação política ou ideológica”.

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“Brasil e Estados Unidos mantêm uma relação econômica robusta e de alto nível há mais de 200 anos. O governo brasileiro espera preservar e fortalecer essa parceria histórica, assegurando que ela continue a refletir a profundidade e a importância de nossos laços.”

Para o governo brasileiro, a decisão norte-americana representa um ataque à soberania do país e à sua política interna, e não está amparada por critérios técnicos ou comerciais.

A resposta brasileira tem sido articulada em diferentes frentes: diplomática, institucional e jurídica, com o governo avaliando inclusive recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio), caso o diálogo político não prospere.

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