segunda-feira , 8 setembro 2025
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“Não há no Brasil ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos”

Depois de um dia intenso de protestos por todo o Brasil, neste domingo, 7 de setembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, se manifestou em seu perfil no X (antigo Twitter). Em uma nota dura, neste Dia da Independência, ele saiu em defesa da Corte e de seus membros, reiterando que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. “Não há no Brasil uma ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais”, escreveu.

A nota respondeu principalmente os ataques feitos pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, durante os protestos da direita na Avenida Paulista na tarde de domingo, quando o político disse que o ministro Alexandre de Moraes impõe uma “tirania” que “ninguém aguenta mais”. Tarcísio atacou Moraes logo após os manifestantes entoarem o grito de “Fora Moraes”.

Leia Mais: Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes, diz Tarcísio

Mendes frisou ainda em seu texto que, se quisermos falar sobre os perigos do autoritarismo, basta recordar o passado recente de nosso país: “milhares de mortos em uma pandemia, vacinas deliberadamente negligenciadas por autoridades, ameaças ao sistema eleitoral e à separação de Poderes, acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio público, além de planos de assassinato contra autoridades da República.”

No final da nota, o ministro ainda disse de forma veemente que o que o “Brasil realmente não aguenta mais são as sucessivas tentativas de golpe que, ao longo de sua história, ameaçaram a democracia e a liberdade do povo.” Para Mendes, é fundamental que se reafirme: “crimes contra o Estado Democrático de Direito são insuscetíveis de perdão! Cabe às instituições puni-los com rigor e garantir que jamais se repitam.”

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