quarta-feira , 9 julho 2025
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Mortes misteriosas voltam a assombrar figuras públicas na Rússia

Em menos de uma semana, três figuras ligadas ao meio político e empresarial morreram de forma misteriosa na Rússia, reavivando teorias sobre táticas usadas pelo regime de Moscou para eliminar ameaças.

Nesta segunda-feira (7), autoridades russas anunciaram a morte de um ex-ministro dos transportes, Roman Starovoyt, de 53 anos. Ele foi encontrado morto em seu carro horas com ferimento de bala depois de ser demitido do cargo pelo ditador Vladimir Putin. A versão oficial do Comitê de Investigação nacional é de suspeita de suicídio, mas a investigação segue em andamento.

Antes de assumir o cargo ministerial, Starovoit esteve no comando da região de Kursk por cinco anos, sendo substituído por Alexei Smirnov em maio do ano passado, após o Kremlin abrir uma investigação sobre desvio de verbas para fortificações de defesa na região em meio à guerra com a Ucrânia.

Canais russos do Telegram destacaram que Starovoit poderia ser condenado a até 20 anos de prisão por fraude e peculato depois que outros políticos, incluindo Smirnov, testemunharam contra ele.

O regime de Putin não deu detalhes sobre a demissão nesta segunda-feira. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, apenas afirmou que a demissão de Starovoit não estava relacionada a uma perda de confiança em sua figura.

Além do caso misterioso envolvendo o ex-ministro, meios de comunicação russos informaram nesta segunda que um alto funcionário da agência federal de estradas, Andrei Korneichuk, de 42 anos, morreu no trabalho devido a um aparente ataque cardíaco. Por enquanto, não foi relatada uma conexão entre os casos.

Korneichuk seria vice-chefe do Departamento do Fundo de Terras da Agência Federal de Estradas.

As mortes misteriosas surgem poucos dias depois de na sexta-feira passada ser anunciada a morte do vice-presidente de uma companhia estatal de oleodutos russa, possuidora do maior sistema de oleodutos do mundo.

Andrei Badalov, que integrava o alto escalão da Transneft, foi encontrado morto nos arredores de Moscou. “O corpo de Badalov foi encontrado na rua, sob as janelas de sua casa. A causa preliminar da morte é suicídio”, declarou uma fonte citada pela agência de notícias Tass, embora a investigação continue em andamento.

Badalov, de 62 anos, ocupava o cargo de vice-presidente da Transneft desde 2021, sendo responsável pela transformação digital, tecnologias da informação e automatização da produção da empresa estatal encarregada da rede de oleodutos da Rússia.

Nos últimos anos, vários empresários e funcionários russos de alto escalão morreram em circunstâncias estranhas, e a maioria foi classificada como suicídio após caírem de seus apartamentos ou locais de trabalho.

Em janeiro do ano passado, Vladimir Egorov, de 46 anos, deputado da Duma (Câmara municipal) da cidade de Tobolsk, localizada na Sibéria, foi encontrado sem vida no quintal de uma casa, após, segundo informações de testemunhas, cair do terceiro andar da residência.

Em abril de 2022, o ex-vice-presidente do Gazprombank, Vladislav Avaev, foi encontrado morto junto com sua esposa e filha. Dias depois, os corpos de Sergei Protosenya, diretor da Novatek, sua mulher e filha foram encontrados na Espanha.

No mesmo ano, Ravil Maganov, presidente da petrolífera Lukoil, morreu ao supostamente cair de um dos andares do hospital onde estava internado.

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