segunda-feira , 25 agosto 2025
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Moraes: “Juiz que não resiste à pressão, que mude de profissão”





O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou na sexta-feira (22) que magistrados precisam resistir a pressões políticas e externas. “Juiz que não resiste à pressão, que mude de profissão”, disse Moraes, em palestra a empresários no Rio de Janeiro, durante encontro do Lide (Grupo de Líderes Empresariais).

O ministro, que foi sancionado pela Lei Magnitsky no fim de julho, destacou que a Justiça brasileira não fará acordos para reduzir tensões momentâneas.

“Só um Poder Judiciário independente é respeitado. Um Judiciário que quer fazer acordos para que o país momentaneamente deixe de estar conturbado não é independente, mas vassalo e covarde”, afirmou.

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A fala veio pouco depois de um ambiente de incerteza se instalar sobre o sistema bancário brasileiro, em especial do Banco do Brasil (BBAS3), após decisão do ministro Flávio Dino que determinou que leis estrangeiras não podem ser aplicadas a cidadãos brasileiros no Brasil por atos no país de forma automática. O cartão de crédito de Moraes teria sido bloqueado.

O ministro também criticou a polarização política e o ambiente digital. Para ele, regimes autoritários sempre buscaram confundir liberdade de expressão com “liberdade de agressão”, discurso que hoje se potencializa com o uso de algoritmos nas redes.

“Goebbels dizia que uma mentira dita mil vezes vira uma verdade, e ele nem tinha algoritmos ideológicos das big techs. Imagina se tivesse”, afirmou.

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Moraes disse ainda que o Brasil precisa enfrentar o desafio de garantir segurança institucional, jurídica e pública, sob pena de afastar investimentos.

“Não é possível que a cada empreendimento haja um inquérito civil e eventualmente uma liminar que demore anos para ser julgada. Quem é que vai investir no Brasil assim?”, questionou.

As declarações ocorreram pouco antes de a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentar esclarecimentos ao STF sobre o novo inquérito aberto contra ele que apura a influência junto ao governo dos Estados Unidos para a aplicação de sanções e tarifas ao Brasil como tentativa de obstruir o julgamento da trama golpista.

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No documento, os advogados afirmaram que o relatório da Polícia Federal é uma “peça política” e negaram qualquer intenção de fuga ou descumprimento de medidas cautelares. A análise do caso está sob relatoria do próprio Moraes.

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