segunda-feira , 10 novembro 2025
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Max Russi: Greve do Judiciário não vai influenciar decisão de deputados sobre reajuste salarial

GUSTAVO CASTRO

KARINE ARRUDA

DO REPÓRTERMT

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), afirmou que uma eventual greve dos servidores do Poder Judiciário não deve interferir na análise do projeto de lei que trata do reajuste salarial da categoria. O parlamentar defendeu o diálogo como melhor caminho e disse que o processo segue seu curso normal dentro da Casa.

A proposta já foi aprovada em primeira votação e aguarda deliberação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A análise foi adiada depois que o deputado Dr. Eugênio (PSB), atualmente em viagem pela Europa, pediu vista do texto. O projeto deve voltar à pauta da comissão nesta terça-feira (11), sem possibilidade de novo pedido de vista, e em seguida seguir para votação em plenário, prevista para a quarta (12).

Max ressaltou que o pedido de vista é uma prerrogativa regimental dos parlamentares e que o trâmite segue dentro da normalidade.

Os pedidos de vista são prerrogativas dos deputados. Eu costumo dizer que a vista é uma prerrogativa da oposição, das minorias, porque não precisa de quórum. Está tudo dentro do regimento”, explicou. O presidente também comparou o mecanismo aos pedidos de vista usados em julgamentos no próprio Judiciário.

Leia mais – Mauro Mendes é contra reajuste de salário no Judiciário e diz que impacto pode custar R$ 1,6 bilhão ao Estado

O deputado ponderou, no entanto, que movimentos grevistas não são o caminho adequado para pressionar o Legislativo.

Se for fazer uma greve ou um movimento para influenciar algo na Assembleia, não é o melhor caminho, porque o melhor caminho é o diálogo”, declarou.

Max também demonstrou alinhamento à posição do governo do Estado, que teme efeito cascata em outras categorias caso o aumento seja aprovado. A estimativa do Executivo é de um impacto de R$ 1,6 bilhão nas contas públicas.

Qualquer setor que ganha aumento acaba abrindo espaço para que outros órgãos e servidores reivindiquem o mesmo direito. Todos têm que brigar por recomposição, mas é preciso responsabilidade fiscal”, concluiu.

 

 

 


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