Mais de 100 mil pessoas compareceram, neste sábado (13), a uma manifestação em Londres, na Inglaterra, convocada pelo ativista da direita nacionalista britânica Tomy Robinson, com o objetivo de protestar contra o aumento da imigração ilegal no país e em resposta à crise política em que o atual governo trabalhista tem enfrentado nas últimas semanas.
Com o lema “Unite the Kingdom” (Unir o Reino Unido, em inglês), os manifestantes caminharam pela capital inglesa carregando bandeiras britânicas e a bandeira inglesa com a cruz de São Jorge, exigindo que o governo trabalhista inglês endureça a fiscalização nas fronteiras do país, entoando cânticos como “parem os barcos” e “devolvam-nos para casa”.
A crise no governo britânico se acentuou nos últimos dias, após a renúncia da vice-primeira-ministra, Angela Rayner, e a demissão do embaixador inglês em Washington, Peter Mandelson, por uma suposta ligação com Jeffrey Epstein.
De acordo com o jornal The Guardian, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tem sido alertado por lideranças internas de que “seu tempo está acabando” como líder da nação.
A manifestação da direita britânica recebeu também apoio de diversas lideranças da direita em todo o mundo, entre eles o empresário Elon Musk.
“Eu quero que a Grã-Bretanha seja maior do que já foi. Eu acho que há algo bonito em ser britânico. E o que vejo acontecer é uma destruição da Grã-Bretanha, inicialmente uma lenta erosão, mas uma erosão crescente da Grã-Bretanha com migração massiva e descontrolada, uma falha do governo em proteger pessoas inocentes, incluindo crianças que estão sendo violadas por gangues”, disse em vídeo divulgado na Internet.
Em resposta ao grande número de manifestantes nas ruas da capital inglesa, a Polícia Metropolitana de Londres (Met) enviou uma grande efetivo, com 1.600 policiais, para a cidade. Esses agentes foram apoiados por policiais dos condados ingleses de Leicestershire, Nottinghamshire e Devon & Cornwall.
Os participantes da marcha de Robinson prestaram homenagem a Charlie Kirk, o ativista conservador americano morto com um tiro na quarta-feira enquanto debatia em uma universidade de Utah, e alguns carregavam cruzes com seu nome.
“Milhões de patriotas cruzam o Tamisa para Whitehall em uma demonstração de unidade patriótica como nada visto antes. Esta é para você Charlie Kirk”, escreveu Robinson em uma publicação na rede social X (antigo Twitter).