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Maduro convoca bases do chavismo para “luta armada”

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou as bases do chavismo a jornadas “de debate” neste sábado e domingo, nas quais propôs discutir as estratégias de preparação para “passar à luta armada” em caso de “agressão” por parte dos Estados Unidos, que ordenaram uma mobilização naval no Caribe, em águas próximas ao país sul-americano.

“Eu proponho a este congresso que abramos a comporta, vocês se dirijam às regiões, à base, ao território e sábado e domingo declaremos o Partido Socialista Unido da Venezuela e todas as forças políticas e sociais da revolução em debate, em consulta com a base, sobre as linhas fundamentais que temos que definir de agora em diante”, disse Maduro em uma reunião plenária da formação chavista, que foi transmitida pela emissora estatal VTV.

Durante o evento, no qual participaram delegados nacionais e internacionais do partido, o ditador venezuelano mencionou entre os pontos-chave para a discussão “a preparação para passar à luta armada nacional e continental quando for necessário”, segundo disse, por conta de “uma agressão imperialista”.

“Este partido (…) é obrigado a se preparar estruturalmente para, junto à nação venezuelana, passar à luta armada se fosse necessário”, disse Maduro. Nesse contexto, o líder chavista instou os líderes regionais a preparar seus cidadãos.

“Mais cedo ou mais tarde, vocês, governadores, governadoras, têm que dizer ‘presidente (…) no meu estado, todas as comunidades estão prontas para passar à luta armada no momento em que for necessário'”, completou.

Nesta quinta-feira (11), Maduro anunciou o lançamento do “Plano Independência 200”, no qual garantiu que participarão a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), os Corpos Combatentes e a Milícia Nacional Bolivariana em “284 frentes de batalha”, para garantir “a independência e a paz” do país.

A mobilização anunciada por Maduro ocorre em meio às tensões entre Caracas e Washington, depois de os EUA terem mobilizado perto da costa venezuelana oito navios militares com mísseis e um submarino de propulsão nuclear, além de ordenar, na semana passada, o envio de dez aviões de combate F-35 para uma base aérea em Porto Rico.

O governo de Donald Trump acusa Maduro de liderar o denominado Cartel de los Soles, apontado pelos EUA como uma organização terrorista supostamente ligada ao narcotráfico, que tem sido motivo da mobilização militar no Caribe e do aumento para US$ 50 milhões da recompensa por informações que permitam a captura do ditador.

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