quarta-feira , 19 novembro 2025
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Macron quer que jornalistas decidam quais redes sociais são “aceitáveis” na França

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta quarta-feira (19) que a imprensa tradicional deveria atribuir “selos de confiabilidade” a redes sociais e sites de informação, sugerindo que jornalistas passem a distinguir quais plataformas são “aceitáveis” no debate público francês. As declarações foram feitas durante um encontro com leitores do jornal La Voix du Nord, segundo informações da agência EFE.

No encontro, Macron defendeu que profissionais da comunicação criem mecanismos para identificar quais plataformas seguem “regras éticas” e quais operam com “publicidade personalizada sem critérios de verificação”. O presidente disse que o governo “não pode definir o que é ou não informação”, mas classificou como “importante” que essa distinção seja feita por jornalistas para “orientar o público”.

O mandatário citou, conforme relatou a EFE, a iniciativa Journalism Trust Initiative (JTI), um programa criado pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e parceiros, que estabelece “padrões para avaliar a transparência editorial de veículos de comunicação”. Ele insistiu na criação de sistemas capazes de “detectar e denunciar tentativas de manipulação informativa”, especialmente em períodos eleitorais.

Ainda segundo a EFE, Macron criticou a falta de responsabilização de plataformas como X e TikTok, alegando que a “ausência de moderação” permite a “circulação de conteúdos falsos sem consequências”. Por isso, afirmou ser necessário “obrigar as redes sociais a moderar e retirar conteúdos falsos”, além de puni-las com multas elevadas caso não cumpram as regras impostas.

O presidente também defendeu medidas mais rígidas para proteger menores de idade no ambiente digital. Conforme registrou a EFE, Macron reiterou sua intenção de proibir o acesso a redes sociais para menores de 15 anos e de impor um sistema obrigatório de verificação de idade, proposta que pretende enviar ao Parlamento no início de 2026.

Macron concluiu dizendo que a França e a União Europeia precisam agir para garantir “soberania no espaço digital”, argumentando que a desinformação – inclusive a atribuída a atores estrangeiros como a Rússia – representa um desafio político que exige respostas coordenadas entre governos e instituições europeias.

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