segunda-feira , 13 outubro 2025
💵 DÓLAR: Carregando... | 💶 EURO: Carregando... | 💷 LIBRA: Carregando...

Lula diz que ONU está envolvida na guerra em Gaza pelo Conselho de Segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda (7) que a Organização das Nações Unidas (ONU) não consegue dar um fim na guerra entre Israel e o Hamas por estar envolvida no conflito.

A afirmação foi mais uma entre as várias críticas que tem feito à organização dos países e à própria reação israelense contra o grupo terrorista na Faixa de Gaza. Para Lula, a ONU e o Conselho de Segurança não representam mais a atual geopolítica do mundo de como era quando foram criados após a Segunda Guerra Mundial.

“O que está acontecendo em Gaza já passou da capacidade de compreensão de qualquer mortal no planeta Terra. Dizer que aquilo é uma guerra contra o Hamas, e só se mata inocente, mulheres e crianças”, questionou a jornalistas após o fim da Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.

VEJA TAMBÉM:

De acordo com ele, a própria ONU está envolvida no conflito por conta dos países que fazem parte do Conselho de Segurança com poder de veto, entre eles os Estados Unidos que apoiam o regime de Benjamin Netanyahu. A nação comandada por Donald Trump já vetou resoluções que tentavam parar o conflito, mas sem sucesso.

“Cadê a instituição multilateral para colocar um fim nisso? Não existe. A ONU deveria estar coordenando, mas ela não pode porque está envolvida nisso”, pontuou Lula estendendo a crítica a países europeus que também fazem parte do Conselho de Segurança e que apoiam Netanyahu no conflito.

Esta instituição multilateral, citou Lula na entrevista, é um pleito do Brics que vem defendendo uma reforma na ONU e no Conselho de Segurança, com a entrada do Brasil e da Índia como membros permanentes – o que levaria a ter também um poder de veto das resoluções.

Na declaração final da Cúpula do Brics, emitida no domingo (6), os países afirmam que a China e a Rússia – membros permanentes do Conselho – aprovam essa reforma. Lula emendou a crítica à falta de uma instituição para mediar outros conflitos no mundo, como na Ucrânia e no Sudão.

“É por isso que estamos reivindicando uma mudança na governança mundial, que participe países africanos, do Oriente Médio, da América Latina”, disse.

Ele ressaltou que o Brics “não nasceu para afrontar ninguém”, e sim apenas “um outro modo de fazer política, mais solidária”.

fonte

Verifique também

Mesmo com queda no ranking, Brasil assume presidência de ação global por mais transparência

Apesar da queda em transparência registrada no início deste ano apontada pelo Transparência Internacional, o …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *