segunda-feira , 25 agosto 2025
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Lula defende regulação das big techs e cobra ação conjunta contra crimes digitais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender nesta segunda (18) a regulação das big techs durante um encontro em Brasília com o presidente do Equador, Daniel Noboa. Segundo ele, as plataformas digitais não podem se transformar em “terras sem lei” coniventes com crimes como a exploração sexual de crianças.

Lula destacou que é “responsabilidade e obrigação do poder público” agir para combater o crime organizado no ambiente digital. Para ele, apenas com a cooperação internacional será possível deter redes criminosas que atuam em toda a América do Sul.

“Nossas sociedades estarão sob constante ameaça sem regulação das big techs. As redes digitais não devem ser terras sem lei, em que é possível atentar impunemente contra a democracia, incitar o ódio e a violência”, disse o presidente.

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As falas de Lula ocorrem no momento em que o Congresso se mobiliza para votar o projeto que trata da adultização de crianças. Paralelamente, o governo articula um novo texto, mais amplo, para regulamentar as big techs, tema que divide parlamentares e empresas de tecnologia.

O presidente ainda defendeu que “não é preciso classificar organizações criminosas como terroristas, nem violar a soberania alheia para combater o crime organizado”, em um recado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deslocou tropas para atuarem nas águas da América Latina e Caribe.

“Só conseguiremos deter as redes criminosas que se espalharam pela América do Sul agindo juntos”, pontuou.

Lula também se pronunciou sobre a taxação dos Estados Unidos ao Brasil, afirmando que é preciso diversificar as parcerias comerciais. Ele defendeu que o Brasil precisa manter firmeza na defesa da soberania e fortalecer laços com países vizinhos.

“Em um cenário global desafiador, em que rivalidades se agravam e instituições multilaterais estão esvaziadas, é preciso firmeza na defesa da nossa independência. Para o Brasil, a autonomia é um sinônimo de diversificação de parcerias. Os laços com o Equador e com os demais vizinhos sul-americanos são prioridade para nós”, disse.

Por outro lado, Daniel Noboa adotou um tom mais duro sobre o problema da segurança em seu país, que é “extremamente problemático” e admitiu que não é possível combatê-lo sozinho. Ele afirmou também que pretende deixar de lado debates ideológicos para priorizar soluções práticas.

“As discussões ideológicas são página virada. Nós precisamos procurar soluções para as pessoas. Precisamos procurar entender quais são as prioridades da sociedade. Sociedade que convive com urgências muito sérias e que juntos nós seremos capazes de combater”, disse Noboa.

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