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Líder do PT diz que Tarcísio “cruzou o Rubicão” com discurso na Paulista

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), usou as redes sociais para criticar o discurso feito pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante o ato em defesa de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista neste domingo (7). Segundo o petista, o governador “cruzou o Rubicão” ao atacar frontalmente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Tarcísio de Freitas cruzou o Rubicão. Na Paulista, bradou: ‘Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como o Alexandre de Moraes’. Não é crítica política, mas um ataque frontal ao STF, que pode configurar coação no curso do processo, por tentativa de intimidar o ministro relator no meio do julgamento de Jair Bolsonaro e demais golpistas”, escreveu o petista nas redes sociais.

A expressão “cruzar o Rubicão” significa tomar uma decisão ousada e irrevogável, que não permite volta. É um ponto de virada, após o qual não há como retornar à situação anterior. A expressão tem origem na Roma Antiga, quando o general Júlio César atravessou o rio Rubicão com suas tropas, desafiando o Senado e iniciando uma guerra civil.

O petista também acusou Tarcísio de manipular uma frase do ministro André Mendonça — “o bom juiz deve ser reconhecido pelo respeito e não pelo medo” — para alvejar Moraes e, ao mesmo tempo, fazer coro pela anistia. “Essa anistia só serviria para consagrar a impunidade e a continuidade do golpe”, afirmou.

Para Lindbergh, o governador não age como chefe do Executivo estadual, mas como defensor político de Bolsonaro. “Quem ataca ministros e defende anistia para conspiradores não luta por liberdade: legitima o crime, sabota a Justiça e abre caminho para novos atentados contra a democracia”, completou o líder do PT.

Além de defender a aprovação do projeto da anistia pelo Congresso, Tarcísio de Freitas afirmou durante o seu discurso na Paulista que o ex-presidente Bolsonaro poderá ser condenado pelo STF nesta semana “sem nenhuma prova”. Disse ainda que a delação de Mauro Cid ocorreu sob coação.

“Não vamos aceitar a ditadura de um Poder sobre o outro. Chega! Não vamos aceitar que nenhum ditador diga o que temos que fazer. Se toda a trama, todo o enredo, toda a narrativa foi construída em cima de uma delação mentirosa, se não tem uma ordem, se não tem um texto, se não tem um áudio vinculando Bolsonaro ao 8 de janeiro, não tem nada que o ligue. É tudo muito frágil, muito tênue. Como que nós vamos admitir uma condenação?”, questionou o governador.

Ao concluir a sua fala, Tarcísio mandou recados ao ministro Alexandre de Moraes, afirmando que “ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes.” “Nós vamos lutar para que a arbitrariedade tenha fim. Eu tenho certeza que em pouco tempo a gente vai restabelecer a ordem nesse país”, disse Freitas.

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