terça-feira , 26 agosto 2025
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Liberdade de Carla Zambelli será decidida em 16 de agosto, afirma advogado

O advogado da deputada Carla Zambelli, o Dr. Pieremilio Sammarco, falou nesta sexta-feira (1º) ao programa Sem Rodeios, da Gazeta do Povo, que a audiência de hoje não teve como objetivo revisar o mérito de uma eventual soltura da parlamentar. Segundo informou, o juiz quis ouvir Zambelli sobre os ocorridos que levaram até a sua prisão. E remarcou a audiência para 16 de agosto, quando, aí sim, será decidido se ela permanece presa ou é posta em liberdade.

Sammarco disse estar confiante de que, na próxima audiência, seja revogada a prisão da deputada e ela possa ir para casa. De acordo com ele, Carla Zambelli não tem nenhuma intenção ou perigo de fuga, além de que pretende respeitar o processo e também espera que seja revogada a sua prisão cautelar.

O advogado também afirmou que Zambelli é italiana nata e que sua cidadania brasileira, para efeitos do processo, é apenas secundária. Ela está sendo julgada na Itália como uma cidadã italiana, principalmente levando em conta a decisão de ontem da Corte Constitucional da Itália sobre concessão de cidadania.

Sammarco falou ainda que estudará uma forma de entrar com uma ação judicial para demonstrar “a evidência da perseguição política (sofrida por Zambelli), haja visto que o ministro Alexandre de Moraes (STF), nesse caso, é vítima, promotor de justiça, testemunha e julgador, e nenhum ordenamento jurídico no mundo permite uma aberração jurídica como essa”.

Além disso, afirmou também que, considerando que Moraes foi punido com a Lei Magnitsky, é desejável que Zambelli receba uma atenção especial do Judiciário italiano. E mencionou ainda o fato de um parlamentar europeu já ter levantado a possibilidade de que Moraes seja punido também pela União Europeia.

Ato de Carla Zambelli não é crime na Itália, diz advogado

O advogado disse ainda que o ato pelo qual Zambelli foi condenada a 10 anos de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é considerado tão banal em solo italiano que sequer é considerado crime. Além disso, se cometido lá, ela nem ao menos teria uma pena a cumprir. Por isso “é evidente que a Carla Zambelli tem o direito de ter uma revisão (da sua condenação) na Itália”.

Zambelli foi condenada pela 1ª Turma do STF por se associar ao hacker Walter Delgatti Neto para invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e forjar a assinatura do ministro Alexandre de Moraes.

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