domingo , 14 setembro 2025
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Janja já cogitou deixar Brasília e ‘voltar para casa’, diz primeira-dama a jornal

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, cogitou deixar Brasília e se sentiu “desestruturada” pelos ataques que sofreu, especialmente entre o meio e o final do ano passado. Em entrevista à coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, avaliou sua posição em comparação a outras primeiras-damas que passaram pelo Palácio da Alvorada.

Questionada se teria alterado sua postura por conta do cargo, Janja afirma não ter mudado. “Mas eu não posso sair cantando em um evento, como podia na campanha”, disse na entrevista.

“Eu continuo com o mesmo espírito. Historicamente a primeira-dama é colocada em uma caixinha, para fazer filantropia, visitar obras sociais. Quiseram me colocar numa caixinha, mas desde o começo eu falei que esse não é o meu perfil”, revelou Janja em entrevista à coluna da Mônica Bergamo.

Ela conta que se recusou a entrar na caixinha e essa “recusa é que criou toda essa série de questões sobre o meu posicionamento”. Segundo a primeira-dama, no entanto, questões internas e externas ao governo, bem como da imprensa, a levaram a refletir sobre a posição.

“Eu sou uma pessoa normal. É óbvio que todos os ataques que eu sofri, principalmente do meio do ano, até o final do ano [passado], é claro que me deixaram desestruturada”, disse na entrevista à coluna na Folha de S. Paulo. “Teve um momento em que eu quis pegar a minha bolsa e as minhas cachorras e sair, voltar para a minha casa.”

Campanha de 2026 e Michelle Bolsonaro

No próximo ano, Janja deve se defrontar com outra ex-primeira dama que ganhou protagonismo: Michelle Bolsonaro – esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que acaba de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – deve ter um papel importante nas eleições de 2026.

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Embora diga não estar preocupada com a figura da ex-primeira-dama, Janja afirma que se sente no direito de proteger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ele é atacado. “Ele não precisa de proteção. Mas eu não vou deixar ninguém atacar ele, seja homem ou seja mulher. Dependendo do nível de ataque, é óbvio que eu vou me colocar”, disse na entrevista.

Em um evento em agosto, Michelle Bolsonaro chegou a acusar o presidente Lula de “pinguço”. Ela também preside o PL Mulher e já figurou entre possíveis presidenciáveis, mas descartou uma candidatura ao planalto e se posiciona como uma possível candidata ao Senado pelo Distrito Federal.

“Eu espero que ela tenha ética para saber o papel que ela tem. Eu espero que não se repita o que ela fez. Porque para nós, mulheres, o comportamento dela é muito ruim. Não é sobre ela. É sobre as mulheres”, disse Janja à coluna da Mônica Bergamo. “Já somos muito atacadas. Já temos dificuldade de alcançar lugares de decisão e poder.”

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Sobre seu papel na disputa eleitoral de 2026 — embora Lula não tenha confirmado se vai concorrer à reeleição –, Janja conta que sua disposição, desde o início do governo, foi a de conversar com as mulheres: “É uma pauta fundamental para mim”.

Ela conta que tem conversado com grupos de mulheres evangélicas, grupo simpático ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Minha preocupação é entender como elas olham para nós e como as políticas públicas do governo impactam, ou não impactam, a vida delas.”

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