segunda-feira , 25 agosto 2025
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Israel proíbe prefeito de Barcelona de entrar no país

O governo israelense proibiu a entrada no país do prefeito de Barcelona, Jaume Collboni. Ele havia planejado uma viagem pelo Oriente Médio neste fim de semana, que incluiria passagem por Israel, mas, com o veto, visitou apenas a Jordânia neste domingo (24).

Collboni tinha previsão de ir a Tel Aviv nesta sexta-feira, a convite dos prefeitos das cidades palestinas de Ramallah e Belém, na Cisjordânia, onde também iria. O roteiro incluía ainda Jerusalém, para participar de projetos de cooperação financiados pela Prefeitura de Barcelona.

A delegação do governo municipal, liderada por Collboni, membro do Partido Socialista, também incluía autoridades da prefeitura e um grupo de jornalistas, com autorização prévia do Ministério das Relações Exteriores da Espanha.

Collboni considerou a proibição israelense de sua entrada no país como um “ato hostil” e afirmou que essa atitude reforça sua determinação de continuar “trabalhando incansavelmente pela paz, pela justiça e pelo reconhecimento dos direitos do povo palestino”.

“Israel proibiu minha entrada na Palestina como prefeito de Barcelona”, publicou Collboni no Instagram, em mensagem na qual criticou a decisão das autoridades israelenses por impedir uma “missão de cooperação e paz” em busca de “diálogo”.

“O governo israelense busca isolar o povo palestino e ocultar do mundo as constantes violações de direitos humanos que sofre. É um ataque direto à liberdade e à diplomacia entre cidades que defendemos”, afirmou o prefeito em seu comunicado.

“Longe de dissuadir o governo municipal, a recusa de Israel em permitir a entrada do prefeito em Tel Aviv serve para reforçar o compromisso da cidade com os princípios que historicamente nortearam suas ações no campo das relações internacionais”, disse a prefeitura de Barcelona em comunicado.

Em junho do ano passado, a Câmara da cidade de Barcelona rompeu relações com o governo israelense, em protesto contra as operações na Faixa de Gaza.

As autoridades de imigração de Israel declararam, em comunicado, que recusaram a entrada no país do prefeito de Barcelona porque ele tem um “histórico” de “difamação do Estado e participação em boicote a Israel”.

“A negação está de acordo com a Lei de Entrada de Israel e em coordenação com o Ministério das Relações Exteriores e o Conselho de Segurança Nacional”, explica o comunicado, insistindo que a rejeição de sua entrada foi “uma decisão conjunta”.

Hoje, o prefeito esteve na Jordânia para conhecer os projetos da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), entidade da ONU cujo os funcionários participaram do massacre do dia 7 de outubro de 2023.

Neste ano, a UN Watch publicou um relatório que “revela como a UNRWA, apesar de se autodenominar uma agência humanitária, forjou uma aliança profana com o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina e outras organizações terroristas”.

Barcelona contribuiu com € 300.000 para um projeto de distribuição de alimentos por meio da UNRWA. Em 2024, a contribuição para a organização chegou a dobrar, alcançando os € 190.000 anuais.

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