segunda-feira , 25 agosto 2025
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Israel acusa ONU de legitimar mentiras do Hamas sobre fome em Gaza

Israel negou nesta sexta-feira (22) as acusações da Organização das Nações Unidas (ONU) de que existe uma situação de fome severa na Cidade de Gaza, no norte do enclave, e afirmou que o relatório divulgado hoje faz parte de uma “campanha fraudulenta” organizada pelo grupo terrorista Hamas.

O posicionamento ocorreu após o anúncio oficial da ONU de que a região enfrenta uma situação de fome declarada, a primeira reconhecida no Oriente Médio.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou em comunicado que “a CIF (Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar) acaba de publicar um relatório fabricado e ‘sob medida’ para a campanha fraudulenta do Hamas”. A diplomacia israelense acrescentou ainda que “todo o documento da CIF é baseado em mentiras do Hamas lavadas por meio de organizações”. A CIF é um mecanismo internacional apoiado pela ONU que avalia de forma padronizada a gravidade das crises alimentares em todo o mundo e, em casos extremos, classifica oficialmente a ocorrência de fome.

A declaração da ONU foi feita depois que especialistas da CIF confirmaram que cerca de 500 mil pessoas da Cidade de Gaza estão em situação considerada “catastrófica”.

Em Genebra, o diretor do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU, Tom Fletcher, acusou Israel de obstruir a entrada de alimentos no enclave palestino.

“Esta é uma fome que poderíamos ter evitado se nos tivessem permitido. Mas os alimentos se acumulam nas fronteiras devido à obstrução sistemática de Israel”, declarou.

O Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk, também culpou diretamente o governo israelense pela situação. Ele afirmou que “a fome severa declarada no governo de Gaza é o resultado direto das medidas tomadas pelo governo israelense. Este restringiu ilegalmente a entrada e distribuição de ajuda humanitária e outros bens necessários para a sobrevivência da população civil”. Türk acrescentou que “é um crime de guerra utilizar a fome com fins militares” e que mortes decorrentes da escassez podem ser classificadas como “assassinato intencional”.

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