sábado , 12 julho 2025
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Irã executa terceiro prisioneiro acusado de colaborar com Israel em dez dias

O Irã executou nesta segunda-feira (23) um prisioneiro condenado por cooperação com o serviço de inteligência israelense (Mossad) e com a emissora de televisão opositora Iran International, na terceira execução desse tipo desde o início do conflito com Israel, há dez dias.

“Mohammad Amin Mahdavi Shayesteh, que dirigia uma rede cibernética no Irã sob a direção do serviço de espionagem do Mossad, foi enforcado”, informou a agência de notícias Mizan, vinculada ao Judiciário iraniano.

O enforcado liderava uma rede cibernética que realizava “operações psicológicas e midiáticas no Irã” em redes sociais e plataformas de mensagens contra as Forças Armadas iranianas e outras instituições sob ordens do Mossad, de acordo com as autoridades judiciais.

“Uma característica notável dessa rede cibernética sionista é sua estreita conexão com a rede de língua persa do regime sionista, ‘Iran International’”, destacou a Mizan, ressaltando que Shayesteh também estava envolvido com o canal.

A Iran International é talvez o principal veículo de comunicação de oposição à República Islâmica. Com sede em Londres, é um canal de televisão que transmite em persa, com um site e uma presença significativa nas redes sociais.

O canal foi declarado um grupo terrorista em novembro de 2022, logo após a morte de Mahsa Amini, após ser presa por não usar o véu corretamente, e por conta da extensa cobertura que o canal opositor dedicou ao caso.

Esta é a terceira execução de prisioneiros condenados por colaborar com Israel nos últimos dias. Nas duas anteriores, ocorridas no domingo e há uma semana, o Irã executou dois prisioneiros acusados de espionagem para o Mossad.

Desde que Israel lançou sua ofensiva militar contra o Irã na madrugada do dia 13 de junho, as autoridades iranianas iniciaram uma operação para prender supostos colaboradores do Mossad em seu território, com centenas de prisões.

A operação gerou alarme entre grupos de direitos humanos como a Anistia Internacional (AI), que pediu a “interrupção de todos os planos de realizar execuções arbitrárias e a proteção de todos os presos sob a acusação de espionagem para Israel contra desaparecimentos forçados, tortura e outros maus-tratos”.

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