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Hugo Motta critica Haddad após fala sobre “quase parlamentarismo”: “Não somos freio”

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), rebateu nesta segunda-feira (26) as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o papel do Congresso nas dificuldades enfrentadas pelo governo para avançar com o ajuste fiscal.

Em tom crítico, Motta afirmou que “quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor” e que o Executivo “não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar”.

A resposta foi publicada nas redes sociais do deputado, um dia após Haddad declarar, em entrevista ao O Globo, que o Brasil vive um “quase parlamentarismo” e que o Congresso é quem dá a palavra final sobre temas fiscais, numa crítica indireta à fragmentação da base governista e à dificuldade de articulação política.

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Segundo o ministro, o atual arranjo institucional impõe limites à atuação do Executivo: “Hoje nós vivemos um quase parlamentarismo. Quem dá a última palavra sobre tudo isso é o Congresso”.

Hugo Motta, por sua vez, defendeu o papel da Câmara como parceira da estabilidade fiscal e criticou a insinuação de que o Legislativo seria responsável por travar o ajuste.

“O Estado não gera riqueza — consome. Quem paga essa conta é a sociedade. A Câmara tem sido parceira do Brasil, aprovando bons projetos do Executivo. Mas o Brasil não precisa de mais imposto. Precisa de menos desperdício”, escreveu.

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“Vamos trabalhar em harmonia, mas com responsabilidade. Quem gasta mais do que arrecada não é vítima. É autor”, completou.

A fala de Haddad sobre o “quase parlamentarismo” reacendeu o debate sobre governabilidade e responsabilidade fiscal compartilhada, num cenário de coalizão instável e orçamento fragmentado.

A tensão ocorre após o anúncio de um novo pacote de aumento no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que provocou forte reação de setores empresariais e do próprio Congresso.

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Na semana passada, o governo recuou parcialmente da medida, mantendo alíquota zero para aplicações de fundos nacionais no exterior, mas manteve 3,5% sobre compras com moeda estrangeira e cartão de crédito internacional, além de elevações sobre crédito corporativo e planos de previdência (como VGBL).

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