domingo , 26 outubro 2025
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Homem degolado em ritual passou a noite bebendo com assassinos no interior de MT

APARECIDO CARMO

DO REPÓRTERMT

No assassinato de João Victor Nascimento Alves Moreira, um detalhe chamou a atenção da polícia: os assassinos Rafael Domingos de Souza e Rodrigo Junio Martins Prusch se conheceram no bar onde estava a vítima. Os dois beberam juntos e conseguiram convencer João Victor, igualmente bêbado, a ir para a casa de Rodrigo, onde ele recebeu o primeiro golpe de faca, no pescoço. O crime ocorreu na madrugada de quarta (23), na cidade de Tesouro (369 km de Cuiabá), em Mato Grosso.

Naquela noite, Rafael saiu de casa com a intenção de matar alguém. Ele precisava fazer um sacrifício humano para concluir um pacto de riqueza com uma entidade conhecida como “Exu Caveira”.

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A polícia acredita que Rodrigo tenha aceitado fazer parte do crime depois que percebeu que a vítima estava com uma grande quantia de dinheiro. As investigações apontaram que João Victor tinha R$ 5 mil na noite do crime. O dinheiro não foi encontrado, mas Rodrigo nega que tenha cometido o roubo. Ele chegou a dizer que na carteira da vítima tinha R$ 180, que foram jogados fora.

Desse modo, a vítima só estava no local errado e deu o azar de cruzar com os criminosos.

O assassinato

Na casa de Rodrigo, João Victor recebeu uma facada no pescoço. Rafael, contudo, precisava que a morte ocorresse em uma encruzilhada.

Então os dois arrastaram o corpo para a esquina da rua, onde a vítima foi esfaqueada outras vezes. Após ser deixada no local, a vítima ainda teria se levantado e caminhado, mas caiu morta poucos metros adiante.

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Inicialmente, ao ser preso por uma guarnição da Polícia Militar, Rodrigo afirmou que havia cometido o crime porque João Victor tentou beijá-lo. Contudo, os investigadores conseguiram acesso às câmeras de segurança na região, que mostraram que a versão não era real.

Confrontado, ele acabou confessando que mentiu para se proteger e não envolver Rafael na história.

Os dois suspeitos foram presos em flagrante por homicídio triplamente qualificado e interrogados pela delegada Lígia Silveira Avelar. O caso segue em investigação pela delegacia de Guiratinga.


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