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O Hamas anunciou nesta quinta-feira (9) o fim da guerra com Israel, que ainda estava votando o plano de paz do presidente americano, Donald Trump, internamente. A informação foi primeiro transmitida por Khalil Al-Hayya, um alto representante do grupo terrorista, que atuou como negociador-chefe em nome da organização no Egito.
Segundo o membro do Hamas, os Estados Unidos, mediadores árabes e a Turquia deram “garantias” de um cessar-fogo permanente.
“Recebemos garantias de nossos irmãos mediadores e do governo americano, que afirmam que a guerra terminou por completo”, diz um comunicado divulgado posteriormente pelo grupo.
Al Haya acrescentou que o Hamas continuará “trabalhando com as forças nacionais e islâmicas para concluir as etapas restantes e alcançar os interesses do nosso povo palestino, sua autodeterminação e o cumprimento de seus direitos até o estabelecimento de seu Estado independente com Jerusalém como capital”.
O membro da organização terrorista também insistiu que a delegação do Hamas abordou o plano com grande “responsabilidade” e apresentou “uma resposta que atende os interesses do nosso povo, protege seus direitos e evita derramamento de sangue. Inclui também nossa visão para o fim da guerra”.
O Hamas aguarda que o governo israelense ratifique a primeira fase do acordo de Gaza, promovido pelo presidente Donald Trump, que envolverá a troca de reféns por prisioneiros palestinos, um cessar-fogo e a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
A declaração surge momentos depois de Trump realizar uma reunião de gabinete, na qual afirmou que o Oriente Médio está caminhando para uma “paz duradoura”.
