segunda-feira , 17 novembro 2025
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Fundo bilionário para florestas: herança de Lula ou risco para o país?

Apresentado pelo governo Lula na COP 30, em Belém, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) busca remunerar países que conservam suas matas. Contudo, a iniciativa, que quer captar US$ 125 bilhões, gera desconfiança sobre sua viabilidade financeira e riscos à soberania nacional.

Qual a proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre?

A ideia é mudar a lógica de doações para a de investimentos. O fundo quer captar US$ 125 bilhões, aplicar esse dinheiro no mercado financeiro e usar os lucros para pagar cerca de US$ 4 por ano por cada hectare de floresta preservada. Países só recebem o dinheiro se mantiverem o desmatamento sob controle, abaixo de 0,5% ao ano.

Por que a sustentabilidade financeira é questionada?

Seu modelo financeiro é inédito e arriscado. A iniciativa depende de captar bilhões de investidores, mas até agora só conseguiu promessas de US$ 5 bilhões. Seu sucesso também fica à mercê das variações do mercado financeiro. Crises ou lucros baixos podem afetar diretamente o repasse de dinheiro para os países.

Quais são os riscos à soberania dos países?

Especialistas alertam para o risco de o fundo se tornar uma “armadilha geopolítica”. Na prática, os países e as empresas que investirem dinheiro poderiam passar a ter poder para influenciar em decisões internas das nações beneficiadas, limitando a autonomia sobre como gerenciam seus próprios territórios florestais.

Como o fundo pode entrar em conflito com o mercado de carbono?

Existe o risco de “dupla contagem”, ou seja, um mesmo hectare de floresta ser usado para receber recursos do fundo e, ao mesmo tempo, para gerar créditos de carbono. Isso abre brecha para fraudes e greenwashing – quando empresas ou governos apenas fingem ter práticas sustentáveis para melhorar sua imagem.

Quem será beneficiado e como os recursos serão distribuídos?

Essa é uma das grandes incertezas. Cerca de 70 nações tropicais poderiam receber os recursos, mas os critérios de seleção não são públicos. Da mesma forma, não há detalhes de como os 20% prometidos a povos indígenas e comunidades tradicionais serão distribuídos, o que pode abrir espaço para interferências políticas.

Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.

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