sábado , 8 novembro 2025
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“Fachada” do crime: como ONGs se tornaram obstáculos à segurança pública

A guerra contra o crime organizado vai muito além do uso de armas. Há um conflito silencioso e que ocorre por trás das organizações que supostamente defendem os direitos humanos: as ONGs. Nesta semana, o “Instituto Anjos da Liberdade”, organização presidida pela advogada de “Marcinho VP”, líder do Comando Vermelho, foi quase recebida pelo ministro Alexandre de Moraes para apresentar um dossiê contra a polícia carioca. Porém, após veiculação na imprensa, a visita foi cancelada. Este foi o ponto de partida do programa Última Análise desta quarta-feira (05).

“Parece que é algo voltado para o bem público, mas muitas vezes são apenas fachadas de interesses, como fica claro neste caso. A ONG é conduzida pelo chefe do Comando Vermelho, portanto não tem como considerá-la uma entidade legítima. É simplesmente assim”, avalia o escritor Francisco Escorsim.

Já o ex-juiz de Direito Adriano Soares da Costa lembra que o próprio uso de expressões como “chacina” e “matança” fazem parte desta atuação das ONGS no discurso. Para ele, “a narrativa das ONGs é aquela de um braço político que tende a glamourizar a criminalidade e distorcer o discurso. Ela ainda criminaliza inadvertidamente a atuação da polícia”.

ADPF das favelas e as eleições de 2026

Após Moraes assumir a relatoria da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, conhecida como ADPF das Favelas, que delimitou regras para operações policiais no Rio de Janeiro, especula-se qual será exatamente o papel dele na ação.

O ex-procurador Deltan Dallagnol considera a ADPF como “absolutamente esdrúxula” e diz que se trata de uma antecipação das eleições presidenciais. “Moraes age como parte no processo, mas na verdade se coloca na condição de comandante máximo do Brasil. Trata-se de concentrar poderes para garantir os rumos da eleição de 2026”, ele avalia.

PL dos Streaming e o controle do discurso

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) o texto-base do projeto de lei que prevê a cobrança de imposto sobre serviços de streaming. O texto prevê pagamento de até 4% do faturamento para incentivar o cinema nacional. A nova cobrança abrange serviços de vídeo sob demanda, como Netflix; serviço de televisão por apps, como Claro TV+; e serviço de compartilhamento de conteúdo audiovisual, como Youtube.

“A impressão é de que quem vai pagar esse imposto são as plataformas de streaming, mas obviamente quem vai pagar é quem usufruiu do serviço. O valor será repassado, portanto, ao consumidor. Estamos diante de novo aumento de impostos”, alerta Escorsim. Ainda, segundo ele, o verdadeiro propósito é o próprio controle da internet.

Nova York elege socialista radical

O autodeclarado socialista Zohran Mamdani, um dos representantes da ala mais radical do Partido Democrata, venceu as eleições para a Prefeitura de Nova York, segundo projeções divulgadas pela Associated Press. O socialista, de 34 anos, será o prefeito mais jovem de Nova York desde 1892 e também o primeiro muçulmano.

“Esta vitória em Nova York é a queda das velhas raposas democratas e a ascenção de uma turma nova com concepção marxista e com uma visão identitária radicalizada”, analisou Soares da Costa.

O programa Última Análise faz parte do conteúdo jornalístico ao vivo da Gazeta do Povo, no YouTube. O horário de exibição é das 19h às 20h30, de segunda a sexta-feira. A proposta é discutir de forma racional, aprofundada e respeitosa alguns dos temas desafiadores para os rumos do país.

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