terça-feira , 4 novembro 2025
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Ex-ministro de Bolsonaro defende renda mínima universal para enfrentar revolução da IA

Imagine um amplo programa assistencialista, destinado não somente às pessoas de baixa renda, mas também à classe média. Na visão do economista Adolfo Sachsida, uma iniciativa que proponha a renda mínima universal pode ser uma solução para as transformações originadas pela revolução tecnológica que tem a IA como protagonista.

No livro Princípios de economia e os desafios da inteligência artificial: a economia na era do preço zero, exclusivo para a Gazeta do Povo, Sachsida afirma que essas transformações serão como um verdadeiro tsunami. Por isso, argumenta, elas demandarão intervenção estatal no curto prazo (o e-book é gratuito. Clique aqui para baixar o texto completo).

“Mudanças abruptas e em escala elevada podem ter efeitos deletérios sobre a coesão social e dar início a processos disruptivos com efeitos negativos para toda a sociedade. Exatamente por isso, é fundamental reduzir os custos de transição no curto prazo, possibilitando que pessoas e famílias tenham o tempo necessário para se ajustar a essa nova realidade”, afirma o economista em seu livro.

Sachsida — que chefiou a Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia e depois foi ministro de Minas e Energia no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro — defende que a adoção de uma renda básica universal (RBU) poderia amenizar os efeitos da substituição em massa de empregos de alta e baixa qualificação pela IA.

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Renda básica universal é inspirada em ícone do liberalismo

Segundo Sachsida, a ideia da renda básica universal é inspirada no economista Milton Friedman, um dos principais expoentes do liberalismo e da Escola de Chicago e vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 1976.

No texto de apresentação da obra, o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, escreve que a proposta do autor “adota uma das ideias mais relevantes do pensamento liberal — a renda básica universal”.

Guedes destaca a inspiração em Milton Friedman e afirma que a solução se mostra adequada para enfrentar os desafios da nova era, ao mesmo tempo em que preserva a liberdade individual e a eficiência econômica.

Renda universal seria solução para ampla substituição de mão de obra

Na obra, Sachsida afirma que os efeitos disruptivos da revolução tecnológica causarão amplas ondas de desemprego, tal como ocorreu na primeira Revolução Industrial. Assim, para evitar os danos e as crises sociais consequentes dessa transformação, no curto prazo, o economista sugere a adoção da renda mínima universal.

“De minha parte, a cada dia que passa, fico mais convencido da necessidade de um programa de renda mínima universal”, afirma em seu e-book, feito com exclusividade para a Gazeta do Povo.

Diante da iminência das transformações que já estão em curso, Sachsida comenta sobre a urgência do tema. “Honestamente, se estivesse no governo hoje, estaria pensando em algo nesse sentido: a criação de um programa de renda mínima universal”, afirma o ex-ministro.

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